Serviço da ADSE sob suspeita de corrupção passiva
Suspeitas de corrupção passiva no sistema de saúde dos funcionários público levaram a Polícia Judiciária a realizar buscas domiciliárias e não domiciliárias na segunda-feira.
Suspeitas de corrupção passiva no sistema de saúde dos funcionários público (ADSE) levaram a Polícia Judiciária a realizar buscas domiciliárias e não domiciliárias na segunda-feira, revelou hoje o Ministério Público.
Segundo a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), “foram realizadas várias buscas domiciliárias e não domiciliárias, no âmbito de um inquérito que tem por objeto a investigação de suspeitas da prática de crimes de corrupção passiva em serviço da ADSE”.
Os factos denunciados, explica a PGDL, “envolvem o eventual pedido de contrapartidas ilícitas tendo em vista a eliminação de inquéritos abertos na ADSE a clínicas com acordos com este Instituto”.
O inquérito do Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa tem a coajuvação da Unidade Nacional contra a Corrupção da PJ.
Segundo a revista Sábado, a investigação incide sobre o presidente demissionário da ADSE, Carlos Liberato Baptista, por suspeitas de corrupção.
Carlos Liberato Batista demitiu-se em abril, alegando “motivos pessoais”, dias antes de a TVI emitir uma reportagem que levantou suspeitas sobre a sua gestão na Associação de Cuidados de Saúde da antiga Portugal Telecom.
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