Sete cavalos selvagens são os novos habitantes do Parque Natural Sintra-Cascais

Sete garranos, raça autóctone de cavalos selvagens do Minho e Trás-os-Montes, vão viver em liberdade no Parque Natural Sintra-Cascais a partir de sexta-feira, apoiando a gestão de matos e visando, assim, a redução do risco de incêndio.

Sete cavalos selvagens são os novos habitantes do Parque Natural Sintra-Cascais

Sete garranos, raça autóctone de cavalos selvagens do Minho e Trás-os-Montes, vão viver em liberdade no Parque Natural Sintra-Cascais a partir de sexta-feira, apoiando a gestão de matos e visando, assim, a redução do risco de incêndio. Em comunicado, a Câmara Municipal de Cascais, no distrito de Lisboa, indicou que os sete cavalos garranos (um macho e seis fêmeas) da espécie dos únicos cavalos selvagens em Portugal vão ser libertados na sexta-feira, dia em que se celebra o 40.º aniversário do parque natural.

Os garranos são um dos grandes herbívoros que desempenham um papel fundamental na prevenção de incêndios rurais, consumindo material combustível em grandes áreas, indo ocupar um parque vedado com cerca de 50 hectares. Além destes benefícios diretos, a ideia da autarquia de Cascais é também promover a biodiversidade e a salvaguarda desta raça autóctone, protegida devido ao risco de extinção a que esteve sujeita até há pouco tempo.

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Segundo a autarquia, na vertente sul da Serra de Sintra, os garranos encontram as mesmas condições de clima e altitude do local de origem, estando por isso muito bem adaptados ao local. Ainda de acordo com a informação disponibilizada, esta manada irá reproduzir-se naturalmente até ao encabeçamento desejado que, atualmente, é de um animal para 8,3 hectares.

Animais vão ser monitorizados

Os animais vão ser monitorizados através de sistema GPS colocado numa coleira eletrónica, sendo igualmente controlado o seu impacto na vegetação. De acordo com a autarquia, também a Quinta do Pisão, localizada no parque natural, vai ter acesso a pessoas com mobilidade reduzida e a invisuais. O local possui agora um piso melhorado, um passadiço com rampas de baixa inclinação, sinalética horizontal com braile, descrição áudio, mesas sensoriais e dois veículos elétricos todo-o-terreno manejáveis com ‘joystick’.

Com início na Casa da Cal, centro de interpretação da Quinta do Pisão, o trilho está preparado para que pessoas com deficiências o possam visitar com todas as condições. Ao longo do percurso de mais de 1km há uma barra de apoio lateral que serve de guia para invisuais e seis mesas sensoriais que apoiam na interpretação da fauna, flora, geologia entre outras, permitindo aos visitantes saber mais sobre as espécies locais, graças igualmente a um áudio guia. Já para os cidadãos com mobilidade reduzida, a quinta disponibiliza, de forma gratuita, dois veículos todo-o-terreno adaptados que podem percorrer este e outros trilhos.

 

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