A Síndrome de Asperger é autismo?
Dia Internacional da Síndrome de Asperger. Em conversas leigas, ouve-se muitas vezes a definição de que «a Síndrome de Asperger é uma forma leve de autismo». Será?
A 18 de fevereiro assinala-se o Dia Internacional da Síndrome de Asperger. A discussão sobre se esta condição é robusta o suficiente para ser diagnosticada de forma isolada continua. Mas os avanços levaram a, de certa forma, incluí-la como um dos aspetos do autismo. Em conversas leigas, ouve-se muitas vezes a definição de que «a Síndrome de Asperger é uma forma leve de autismo». Será?
Síndrome de Asperger – dificuldades no relacionamento, desinteresse e fixação
Miguel Palha, médico pediatra e diretor clínico do Centro de Desenvolvimento Infantil Diferenças, explica que «a Síndrome de Asperger era [desde 1994 até 2013] a associação de dificuldades no relacionamento social, desinteresse, e comportamentos repetitivos, fixações em objetos ou temas, como horários de comboios, enfim, fixações muito intensas sobre determinados assuntos associados a comportamentos repetitivos».
«Autismo era similar, mas os sujeitos tinham também dificuldades na linguagem»
«Era condição que a linguagem, designadamente a sintaxe, e, de modo geral, toda a gramática, estivesse intacta. Bem como o desenvolvimento cognitivo. Ou seja, estávamos perante um sujeito com dificuldades no relacionamento social, desinteresse na reciprocidade e na interação social [comportamentos anómalos do ponto de vista da socialização] e comportamentos repetitivos. O autismo era similar, mas os sujeitos tinham também dificuldades na linguagem», assinala Miguel Palha.
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