SNS 24 vai dispor de serviço para doentes oncológicos a partir de outubro
Doentes oncológicos em tratamento de quimioterapia e imunoterapia vão ter um serviço especializado, integrado no SNS 24, a partir de outubro. O objetivo visa triar, aconselhar e se necessário encaminhar os doentes para os serviços de saúde mais adequados.
Doentes oncológicos em tratamento de quimioterapia e imunoterapia vão ter um serviço especializado, integrado no SNS 24, a partir de outubro. Disponível 24 horas por dia, este serviço tem como finalidade “triar, aconselhar e, se necessário, encaminhar os utentes oncológicos em tratamento aos serviços de saúde mais adequados, consoante os seus sintomas e grau de toxicidade” e terá “algoritmos específicos para os doentes oncológicos em tratamento de quimioterapia e imunoterapia”, refere a Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) em comunicado.
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Doentes oncológicos em tratamento de quimioterapia e imunoterapia
O serviço resulta de um protocolo de colaboração assinado hoje, em Lisboa, entre a Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO) e a Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS). De acordo com as diferentes situações clínicas, os utentes poderão ser aconselhados a dirigirem-se ao serviço de urgência, a aguardarem o contacto pelo serviço de oncologia do hospital assistente, ou a permanecerem em autocuidados. Segundo o comunicado, a chamada pode ainda ser transferida para o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) quando se tratar de uma emergência médica.
Na cerimónia, o presidente da SPMS, Henrique Martins, citado no comunicado, fez referência à “imperiosidade” de se conseguir fazer mais coisas com o atual contrato do SNS 24″, reforçando que o objetivo é “implementar um serviço que não seja apenas um conforto telefónico”. O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Francisco Ramos, expressou, por seu lado, a vontade de testemunhar “a relevância” que um projeto destes pode ter”.
Protocolo com duração de dois anos
Para Francisco Ramos, o desafio oncológico vai ser extremamente relevante para os próximos anos, sendo esta “uma oportunidade de estimular e agregar o Serviço Nacional de Saúde.” O presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia, Paulo Cortes, sublinhou a forma como a ideia deste projeto foi debatida e elogiou o acolhimento “excecional por parte dos Serviços do SNS 24”, acrescentando que este é um trabalho em progressão, que vai sendo afinado “ao longo do tempo.” A rede de atuação será constituída pelo SNS 24, Hospitais (serviços de oncologia) e Institutos Portugueses de Oncologia que vierem a aderir ao projeto. Com duração de dois anos, o protocolo entra em vigor em outubro, sendo automaticamente renovado por sucessivos períodos de um ano.
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