Traficante contrata prostituta e mata-a na cela para evitar extradição
Marcelo Piloto foi expulso do Paraguai após a tentativa frustrada de evitar extradição. O traficante matou à facada uma prostituta de 19 anos.
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O traficante brasileiro Marcelo Pinheiro Veiga, conhecido por Marcelo Piloto, matou uma jovem paraguaia de 19 anos na cela numa tentativa de evitar a extradição para o seu país.
Piloto residia no Paraguai desde 2012, tendo fugido do Brasil após a ocupação da favela de Manguinhos, no Rio de Janeiro, por parte da Unidade de Polícia Pacificadora.
No dia 13 de dezembro de 2018, o traficante foi preso numa operação conjunta entre a Secretaria de Inteligência da Secretaria de Estado de Segurança (SESEG) do Rio de Janeiro, a Polícia Federal do Brasil e órgãos policiais do Paraguai. Três dias depois do cárcere de Marcelo Veiga, a SESEG pediu a extradição do traficante.
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No longo cadastro de ‘Piloto’, constam crimes de homicídio, tráfico de droga, latrocínio e roubos. Para as autoridades brasileiras, o arguido enviava armas, drogas e munições desde o Paraguai para abastecer favelas do Rio de Janeiro dominadas pelo Comando Vermelho.
Tentativas de fuga falhadas e novo plano
Logo após a sua detenção, Marcelo Piloto começou a planear a sua fuga da prisão paraguaia, tendo visto as autoridades negarem pelo menos seis tentativas de fuga.
Depois do insucesso com os planos de fuga, o traficante mudou de plano e assassinou Lidia Meza Burgos, de 19 anos. A jovem era uma prostituta que, com a conivência dos guardas prisionais, entrou no quartel policial e, após terem feito sexo, Marcelo assassinou Lidia com 16 facadas.
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Com este assassinato, Marcelo tentava evitar a extradição para uma prisão brasileira, uma vez que tem a sua cabeça a prémio por uma facção rival do Comando Vermelho. O criminoso concluiu que esta seria a melhor forma de continuar detido durante muitos anos no Paraguai, continuando a cumprir pena na prisão ‘de luxo’ onde se encontrava.
Traficante de volta ao Brasil
Chocado com a frieza do crime, o Presidente da República do Paraguai, Mário Bénitez, expulsou-o do país e trocou o comando da Polícia Nacional por ter indirectamente ajudado no homicídio da jovem.
Piloto está agora detido em isolamento num estabelecimento prisional de alta segurança do Paraná.
Texto: Vítor Miguel Gonçalves | WIN
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