Cientistas criam vacina contra poliomielite que não precisa de refrigeração
Cientistas criaram uma vacina injetável contra a poliomielite que não necessita de refrigeração e se revelou eficaz em ratos, foi hoje divulgado.
A vacina, desenvolvida por uma equipa da universidade norte-americana do Sul da Califórnia, foi liofilizada (desidratada) num pó, mantida a temperatura ambiente durante um mês e depois reidratada.
Nestas condições, a vacina ofereceu proteção total contra o vírus da poliomielite quando testada em ratos, refere a universidade em comunicado.
Caso seja eficaz em humanos, a vacina pode ser particularmente útil nos países menos desenvolvidos, onde a sua refrigeração nem sempre é viável.
Apesar de a poliomielite ser uma doença praticamente erradicada no mundo, foram reportados casos recentes na Nigéria, na Papua-Nova Guiné, na Síria e no Paquistão.
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Em Portugal, a vacina da poliomielite é administrada em quatro doses a crianças com 2, 4, 6 meses e 5-6 anos.
A poliomielite é uma doença infecciosa que incide nas crianças e pode levar à paralisia.
Os resultados da experiência feita nos Estados Unidos foram divulgados na publicação científica de acesso aberto mBio.
Os cientistas já tinham criado vacinas “estáveis”, em termos de temperatura, contra o sarampo, a febre tifoide e a meningite.
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