Venda de medicamentos genéricos cai pela primeira vez desde 2017

A quota média de venda de medicamentos genéricos caiu pela primeira vez desde Janeiro de 2017. A quebra foi de três décimas, entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019 (48,5% para 48,2%, respetivamente), de acordo com os dados do Centro de Estudos e Avaliação em Saúde (CEFAR).

Venda de medicamentos genéricos cai pela primeira vez desde 2017

Para o presidente da Associação Nacional das Farmácias (ANF), Paulo Cleto Duarte, os dados sobre os genéricos são reveladores de que «o regime de incentivos está esgotado e deve ser revisto por outro que tenha como objetivo o crescimento da quota».

O mecanismo de incentivos à dispensa de genéricos resulta do acordo assinado entre o Ministério da Saúde e a ANF em Janeiro de 2017, como forma de combater a tendência de estagnação de venda de genéricos e diminuir a despesa do Serviço Nacional de Saúde. Em Janeiro de 2019, a poupança do Estado na venda de genéricos foi de 400 mil euros. O Estado paga às farmácias 35 cêntimos por cada embalagem dispensada.

ALERTA | Risco de embolia pulmonar em medicamento para artrite reumatoide

O Infarmed alertou para o risco de embolia pulmonar associado ao aumento da dose do medicamento Xeljanz, para a artrite reumatoide, e pede que médicos e doentes estejam atentos. Numa nota publicada no ‘site’, a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos em Saúde diz que este risco foi identificado nos resultados preliminares de um estudo para avaliação do risco cardíaco ou circulatório associado ao Xeljanz (tofacitinib), que ainda está a decorrer e não abrange Portugal. “Os resultados preliminares deste estudo revelaram um aumento do risco de embolia pulmonar em doentes que tomaram 10 mg de tofacitinib duas vezes ao dia”, informa o Infarmed, que aconselha os doentes a não deixarem de tomar o medicamento antes de falar com o médico.

Lembra que o fármaco está autorizado, na União Europeia, para o tratamento de adultos com artrite reumatoide moderada a grave, artrite psoriática e colite ulcerosa moderada a grave e que, dependendo dos casos, a dosagem recomendada é diferente. Por exemplo, enquanto para a artrite reumatoide e artrite psoriática a posologia aprovada é de 5 mg duas vezes ao dia, para a colite ulcerosa o tratamento inicial é de 10 mg duas vezes/dia. Até que o estudo esteja concluído, o Infarmed recomenda aos profissionais de saúde que, no tratamento da artrite reumatoide Xeljanz (tofacitinib), prescrevam apenas a dose de 5 mg, duas vezes ao dia, e que informem os doentes dos sintomas a que devem estar atentos.

“A Pfizer, em articulação com a EMA [Agência Europeia do Medicamento] e com o Infarmed, iniciou hoje a divulgação de uma comunicação dirigida aos profissionais de saúde com informação sobre os resultados preliminares do estudo e das atuais recomendações relativas ao tratamento”, escreve a Autoridade do Medicamento. Aconselha ainda os doentes a não interromperem o tratamento nem a alterarem a dose sem falar com o médico e a tomarem atenção a sintomas como dificuldades respiratórias, dor no peito ou na parte superior das costas, tosse com sangue, transpiração excessiva ou pele azulada.

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