Após tentativa de violação, surfista portuguesa é esfaqueada no Estoril

«Tive a sorte de ter o sangue-frio para dar-lhe uma joelhada e ele esfaqueou-me na barriga», recordou a surfista que se encontra a recuperar do ataque

Após tentativa de violação, surfista portuguesa é esfaqueada no Estoril

Mariana Rocha Assis, uma jovem surfista portuguesa foi esfaqueada durante a noite da passada sexta-feira, dia 9 de novembro, depois de ter sido vítima de uma tentativa de violação.

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A desportista, que se encontra ainda a recuperar do ataque em casa, recorreu às redes sociais para partilhar o susto que viveu no paredão junto à praia, no Estoril, em Cascais.

A jovem conta que quando regressava a casa um estranho abordou-a de uma forma agressiva e tentou de imediato violá-la.

«Raiva, frustração, dor, medo, nem tenho a certeza daquilo que sinto… Não só por saber a sorte que tive mas pelo facto de aquele filho da mãe ainda estar por aí. Para aqueles que continuam a perguntar ou para aqueles que já estão a contar coisas que não aconteceram, aqui está a história: estava ir para casa sozinha à noite, quando um homem tentou violar-me. Ele não o fez. Tive a sorte de ter o sangue-frio para dar-lhe uma joelhada e ele esfaqueou-me na barriga», contou.

Mariana Assis revela que apesar de o «susto» e da competição no Brasil ter de esperar, está muito «feliz por estar viva»

«Sim, é verdade, a vida é demasiado curta, por isso aproveitem-na. Obrigado ao cobarde que tentou atacar-me e me esfaqueou. Obrigada a todos pelos pensamentos positivos e pelas orações. Estou feliz por estar viva. Infelizmente, parece que o Brasil vai ter de esperar. Voltarei à água assim que possível», garantiu.

A jovem, que para além de competir no campeonato nacional de surf também é skater, prestou ainda homenagem a todas as mulheres que sofrem de abusos sexuais e ainda agradeceu o apoio de todos os que «ligaram e enviaram mensagens».

«Tenho muito respeito por todas as mulheres que não podem reagir como eu e são violadas por essas pessoas loucas que estão à solta e deveriam estar no inferno. Agradeço a Deus por estar viva. Para todos aqueles que ligaram e enviaram mensagens, desculpem não ter respondido, mas o telemóvel não parou de tocar», concluiu.

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