Jovem autista é enjaulada, torturada e violada por família
Uma jovem autista de 22 anos foi torturada pela própria família durante um ano. A rapariga chegou a ser obrigada a comer as cinzas da mãe
Uma jovem autista de 22 anos foi enjaulada, escravizada, torturada e abusada sexualmente pela própria família, durante cerca de um ano. O caso que está a chocar o mundo passa-se em Rushing Lane, nos Estados Unidos, entre agosto de 2015 e o mesmo mês de 2016.
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Vários membros da família, suspeitos de terem protagonizado vários crimes que envolvem a jovem com necessidades especiais, foram agora formalmente acusados e detidos.
De acordo com a acusação, a vítima ficava trancada numa jaula improvisada no quintal da casa da família. A jovem foi sujeitada a uma série de abusos. Entre os vários atos de horror cometidos, a família disparava regularmente contra a jovem com uma arma de pressão de ar, forçou-a a comer as cinzas da mãe de uma tigela de cereais, apropriou-se dos seus benefícios fiscais (7500 euros no total), obrigavam-na a realizar trabalhos domésticos e, por fim, forçaram-na a ter relações sexuais com homens desconhecidos, num esquema de tráfico sexual.
«Vomitou na mesa poucos minutos depois de consumir as cinzas», pode ler-se na acusação.
Raylaine Knope, a matriarca, de 42 anos, o marido Terry, de 45, e dois dos três filhos, Jody, de 23, Bridget, de 21 e Taylor, de 20, foram acusados de exploração e de coação. O casal ainda foi acusado de tentativa de tráfico sexual. Adicionalmente, Terry foi também acusado de crime de ódio e de roubo de fundos do governo.
Ainda não foi revelado o grau de parentesco da vítima com os agressores. Os abusos terão começado um dia depois da mãe da vítima ter morrido, em agosto de 2015.
A família ainda terá obrigado a jovem a tomar metanfetaminas e analgésicos, ameaçando que a iriam denunciar às autoridades por consumo de drogas se esta não obedecesse às ordens que lhe eram dadas. Se a matriarca da família não ficasse satisfeita com a realização das tarefas, a vítima ficava um dia sem comer.
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