Mãe obriga filha a abortar, mas bebé sobrevive e conta a história anos mais tarde
Obrigada pela própria mãe a abortar, acredita que a criança nasceu morta. Enfermeira e avó da bebé presentes no falso aborto colocam-na lixo, mas Melissa sobrevive para denunciar o drama.
Uma mulher é obrigada pela própria mãe a abortar, com ingestão de uma solução letal para os fetos. Dopada, acredita que a criança nasceu morta. A enfermeira e a avó da bebé, presentes no falso aborto, colocam-na lixo. Mas a bebé acaba por ser encontrada com vida horas após o parto… A história da americana Melissa Ohden parece um argumento de um filme, mas é bem real. Melissa decidiu escrever um livro onde conta todos os pormenores do seu início de vida e criou também uma fundação de apoio a outros sobreviventes de abortos, a Abortion Survivors Network.
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A bebé foi encontrada por uma enfermeira num contentor de lixo
A história de Melissa começa a 29 de agosto de 1977, quando foi encontrada por uma enfermeira num contentor de lixo, nas traseiras do Hospital Saint Luke’s en Sioux City, Iowa. Tinha nascido aos 8 meses, pesava apenas 900 gramas, sofria de icterícia, dificuldades respiratórias e tinha convulsões. A equipa médica que a tratou na altura acreditava que poderia ficar com sequelas visuais, perda de audição e atraso no desenvolvimento. A bebé foi colocada numa incubadora, contra a vontade da avó materna, que trabalhava no mesmo hospital.
Obrigada a beber uma solução salina letal durante cinco dias
Foi inclusive naquela unidade hospitalar que a mãe biológica de Melissa foi obrigada a beber uma solução salina letal durante cinco dias, de forma a abortar a menina, já na reta final da gestação. A avó tomou esta decisão depois de descobrir a gravidez da filha, que era ainda menor de idade. Foi dada para adoção, sem que a mãe soubesse que estava viva, e sobreviveu sem sequelas. Quando descobriu os contornos dramáticos do seu nascimento, Melissa começou a procurar a mãe biológica. Busca que durou 17 anos.
«Passei pela fase da vergonha, do ódio e do perdão, agora nego-me a viver amargurada» – Melissa Ohden
«Descobri que a minha mãe tinha sido obrigada a abortar e que estava completamente sedada, sem saber que afinal eu não tinha morrido. Passei pela fase da vergonha, do ódio e finalmente do perdão, mas agora nego-me a viver amargurada, pois isso não é vida», conta no livro que escreveu. Melissa tem agora 40 anos, vive no estado do Kansas, nos EUA, casou e é mãe de duas meninas, de 9 e de 3 anos. A filha mais velha nasceu no hospital onde foi cometido o crime. Já conheceu a mãe biológica, com a qual mantém contacto e ganhou mais irmãos. Desde que iniciou a fundação, já ajudou 223 sobreviventes de aborto, nos Estados Unidos, mas também noutras partes do Mundo.
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