África do Sul, Turquia e Brasil têm o maior número de passageiros e motoristas que recorrem ao car sharing. Mas nós por cá também já nos vamos moldando a esta partilha de transporte. Até porque traz benefícios. Segundo um estudo do Observador Cetelem Automóvel 2020, realizado em parceria com a empresa de estudos e consultoria C-Ways , 58% dos portugueses aderem ao car sharing por questões económicas.

No caso dos condutores, a maioria refere a possibilidade de ganhar dinheiro (51%), preocupações ambientais (42%) ou ajudar outras pessoas (31%).
Já para os passageiros, e à semelhança das percentagens globais, o principal motivo é a possibilidade de poupar dinheiro (58%), seguido de motivos ambientais (40).

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A dimensão geracional revela uma divergência igualmente profunda

Questionados sobre a possibilidade de partilharem o seu veículo com uma empresa privada, 26% estariam dispostos a fazê-lo até sete vezes por mês, tendo como principal motivação a possibilidade de ganhar dinheiro (41%). Já entre os que indicam não querer fazê-lo, 22% referem que leva muito tempo a gerir.

A dimensão geracional revela uma divergência igualmente profunda. A Geração Y (57%) é mais propensa a considerar a partilha do automóvel para ganhar dinheiro do que os mais velhos (41%). Já os inquiridos com mais idade referem as questões ambientais como a causa principal para aderirem ao car sharing. No entanto, o aspeto social da partilha de automóvel também é sublinhado pela Geração Y (18%), quer se trate de passageiros ou de condutores.

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