Caso Doyen: Hacker Rui Pinto acusado de vários crimes
O Hacker Rui Pinto foi notificado pelo Ministério Público na prisão onde está detido.
Rui Pinto, pirata informático, foi acusado dos crimes de acesso ilegítimo e extorsão na forma tentada, no caso Doyen. O Ministério Público já deduziu a acusação e o hacker foi notificado na prisão, onde está detido preventivamente desde março de 2019.
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Apesar de a defesa de Rui Pinto afirmar publicamente que o hacker está dísponível para colaborar com a justiça, fonte judicial revela ao Diário de Notícias que «falta de arrependimento veio agravar a situação penal do arguido».
Aos crimes que justificaram a sua prisão preventiva – tentativa de extorsão da Doyen, divulgação de contratos confidenciais do Sporting aos acessos ilegítimos aos sistemas informáticos da empresa e do clube – os magistrados do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) que dirigiram este inquérito, com o apoio da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime (UNC3T) da Polícia Judiciária (PJ), juntaram as descrições e modus operandi de diversos outros ataques informáticos de Rui Pinto, cujos registos estavam no material informático que lhe foi apreendido em Budapeste, avança a mesma publicação.
MP e PJ podem usar toda a informação
O Ministério Público reuniu um conjunto de provas da pirataria, através do qual constatou que Rui Pinto não se limitava a aceder ilegitimamente aos sistemas informáticos, mas também copiava e guardava para si os ficheiros que encontrava. A informação pode ser usada em processos-crime, após as autoridades húngara terem autorizado uma extensão do Mandado de Detenção Europeu, ao abrigo do qual foi detido Rui Pinto. No entanto, com o alargamento do MDE, o Ministério Público e a Polícia Judiciária passaram a poder usar tudo.
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