Caso real: A carta emocionante de uma mãe de prematuro

Há uma carta que circula na Internet há vários anos e que não deixa ninguém indiferente

Caso real: A carta emocionante de uma mãe de prematuro

Há uma carta que circula na Internet há vários anos e que não deixa ninguém indiferente. De autor desconhecido, este texto sobre o filho prematuro, é dedicado a todas as progenitoras que, tal como Cláudia Vieira, passaram pelo drama da prematuridade com os seus rebentos.

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Leia o texto, em baixo:

«Ser mãe de prematuro é ser apanhada pela surpresa e o despreparo. É não segurar o seu filho nos braços quando nasce. É olhar pela incubadora. É sentir a sua cria pela ponta dos dedos esterilizados em álcool gel.

Ser mãe de prematuro é ser viciada no monitor. E ver o seu filho a respirar por aparelhos com sensores e medir o que há de vida na sua criança. São os benditos 88 por cento de saturação. É tirar leite na máquina. É ver o leite entrar pela sonda. E torcer para a quantidade aumentar todo dia.

É ter paranóia com o processo ganha/perde de peso diário. Num dia ganha 10 gramas e no seguinte perde 15. Isso é um desespero. É incomodar-se com as aspirações e manobras, mas saber que é um mal necessário. É ver picadas e mais picadas para exames e não respirar enquanto o resultado não aparece. É chegar ao hospital com o estômago às cambalhotas com medo do que vai ouvir do pediatra.

Para ser mãe de Unidade Tratamento Intensivo (UTI) tem que virar pedinte e mendigar todo dia uma boa notícia. Mesmo que seja a bendita palavrinha “estável” – significa que não melhorou, mas também não piorou. E não se esquecer de agradecer o cocó e o xixi de cada dia. Sinal de que não tem infeção.

Mãe de prematuro também tem rotinas. UTI-casa-UTI de segunda a segunda. Sem descanso. E como é possível descansar? Para ser mãe de prematuro é preciso muita fé. Porque na hora do desespero és tu e Deus. É joelhos no chão da casa de banho da UTI para pedir milagres, ou pedir que acabe o sofrimento. Haja fé. E só com fé.

É ser a Rainha da Impotência, por ver o sofrimento e a dor do seu bebé e simplesmente não poder fazer nada. Só confiar. Leia mais aqui.

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