Caso real | Criança sobrevive a cancro e escreve carta que está a emocionar o mundo
«Viver intermitentemente num hospital nunca é bom, seja ele qual for, mas o apoio da família e dos amigos é essencial. Tive a sorte de ter pessoas que tornaram tudo mais confortável e divertido para mim, embora eu estivesse com muitas dores devido ao cancro», começa por dizer num texto sincero.
Um caso real. Tiffany Balkissoon tinha apenas seis anos quando foi diagnosticada com um osteossarcoma. Desde então, a sua vida tem sido entrar e sair de hospitais. Hoje, com 13 anos, e sem uma perna, emociona o Mundo com uma carta que escreveu.
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Para assinalar o Dia Mundial da Luta contra o Cancro, que se celebra a 4 de fevereiro, o site Crescer conta-lhe a história desta menina através das suas próprias palavras.
«Viver intermitentemente num hospital nunca é bom, seja ele qual for, mas o apoio da família e dos amigos é essencial. Tive a sorte de ter pessoas que tornaram tudo mais confortável e divertido para mim, embora eu estivesse com muitas dores devido ao cancro», começa por dizer num texto sincero.
«Enquanto estive no hospital fiz muitos amigos. Alguns eram mais velhos e outros mais novos, mas a idade não importa. O importante é que nos ríamos e brincávamos para dar apoio uns aos outros e, acima de tudo, toda a gente tentava fazer o outro feliz.»
Conheça mais casos como este no nosso site Crescer.
A perda da perna
Os médicos tentaram salvar a perna de Tiffany, mas não foram bem-sucedidos. O cancro acabou por regressar de forma ainda mais agressiva, afetando a perna toda. As dores eram insuportáveis. Não havia outra opção senão amputar.
«Perder a minha perna foi doloroso, e acima de tudo, muito triste, mas eu tive de aprender a aceitar que, se os médicos não a removessem, o cancro ia espalhar-se por todo o meu corpo e, dessa forma, eu não estaria aqui hoje», afirma Tiffany que, ao remover a perna e terminar o tratamento, ficou oficialmente livre do cancro.
O regresso à escola
Tiffany pôde, finalmente, regressar à escola, mas tinha algum receio. «Admito, estava com muito medo, mas ao mesmo tempo muito animada. Tinha medo porque achava que as outras crianças iam gozar comigo por eu ter perdido uma perna, mas não… mal cheguei senti que todos gostavam de mim. Toda a gente foi muito gentil e prestável comigo», recordou aquela que faz questão de deixar uma mensagem de apoio a outros meninos que estejam a passar pelo mesmo.
«Se estiveres a passar pelo mesmo que eu, o meu conselho é simples: sê forte e nunca percas a esperança!»
As palavras da mãe orgulhosa
A mãe, Melissa, também já deixou um testemunho onde demonstra o orgulho que sente pela menina.
«Não é por ser minha filha, mas a Tiffany é uma inspiração, tanto para mim como para as outras pessoas. Ela vive a vida como qualquer outra criança. É muito forte e inteligente. Uma das coisas mais notáveis sobre a Tiffany é que, depois de ter sido sujeita à amputação e quando ficou sem dores, ela começou rapidamente a dominar o uso das muletas e não havia dia em que eu não a visse a ir para ao pé das camas dos outros pacientes para falar com eles. Dava-lhes sempre força, sempre com um sorriso no rosto», conta.
«O mais impressionante é que a minha filha falava com os pais de outros meninos e meninas e encorajava-os, contando a sua história.»
Melissa revela que não foi fácil esta fase e que a filha demonstrou ser mais forte que ela. «Confesso que em alguns momentos senti vontade de desistir, mas não podia, tinha que ficar do lado dela. Por isso, unimo-nos as duas e confiámos que ia correr tudo bem. E graças a Deus, e aos médicos, correu.»
Atualmente, Tiffany frequenta o ensino secundário e sonha ser pediatra.
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