Caso Urban: Dois dos seguranças agressores em prisão domiciliária
Os seguranças em questão estavam em prisão preventiva desde 4 de novembro e passam agora a prisão domiciliária.
Desde dia 4 de novembro que os dois seguranças acusados de tentativa de homicídio se encontravam em prisão preventiva. A medida de coação foi revista pelo Tribunal Judicial e os dois arguidos passam agora a prisão domiciliária, avança a TVI.
A investigação mantém-se em curso desde o início do mês quando tudo aconteceu.
Os dois seguranças aguardam que a Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais instalem o equipamento de vigilância eletrónica necessário para poderem ir para casa.
A detenção deu-se logo nas horas seguintes às agressões e no dia 4 de novembro foram ouvidos em tribunal. Um terceiro seguranças foi também constituído arguido por ofensas à integridade física mas ficou em liberdade e impedido de contactar com os restantes arguidos e voltar à sua atividade profissional.
As agressões aconteceram na madrugada do dia 1 de novembro e foram filmadas e divulgadas nas redes sociais.
As queixas de agressões e de insultos por parte dos seguranças do Urban já eram recorrentes. A PSP recebeu 38 queixas sobre o acontecimento «por alegadas práticas violentas ou atos de natureza discriminatória ou racista».
Após decisão do Tribunal, a 4 de novembro, advogados «apontam o dedo»
Joaquim Oliveira admite que «aconteceu o que previa» e o cliente foi detido.
Em declarações sobre o caso, o advogado disse:
«Além do pequeno hematoma ligeiro, onde estão os vestígios de toda aquela violência? Se vir bem, ele saltou em cima do braço, não foi da cabeça».
No entanto, Joaquim Oliveira não se ficava por aqui e «aponta o dedo» à PSP.
«As entidades que têm a obrigação de atuar face a esses factos, porque não atuaram? As entidades que receberam essas participações [queixas por parte de alguns comerciantes incomodados com os desacatos] não atuaram porquê?»
José Carlos Cardoso também lamenta que a PSP não tenha aparecido mais cedo.
«A PSP foi chamada e não compareceu em tempo útil.»
Este advogado, mais contido, apela ainda que possíveis testemunhas «apareçam» para que seja feita justiça.
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