Cidade italiana de Veneza repõe taxa turística de acesso ao centro histórico

A Câmara Municipal de Veneza reintroduziu a taxa turística de acesso ao centro histórico da cidade italiana, por 54 dias, após ter arrecadado 2,2 milhões de euros na sua aplicação em 2024 durante 29 dias.

Cidade italiana de Veneza repõe taxa turística de acesso ao centro histórico

De acordo com um comunicado do município, este ano a taxa será de 5 euros para quem reservar a visita até ao quarto dia antes da sua chegada, e o preço duplicará para 10 euros para quem reservar a partir do terceiro dia antes da visita.

“A medida visa definir um novo sistema de gestão dos fluxos turísticos e desincentivar o turismo quotidiano em Veneza durante determinados períodos, tendo em conta a delicadeza e a singularidade da cidade”, referiu o Presidente da Câmara de Veneza, Luigi Brugnaro.  

A taxa aplicar-se-á apenas à cidade velha e não às ilhas mais pequenas e ficam isentos aqueles que passarem pelas célebres pela Piazzale Roma, Tronchetto ou pela Estação Marítima, mas sem aceder ao centro histórico.

Os visitantes deverão registar-se numa plataforma própria criada para o efeito para obterem um código de acesso QR que deve ser apresentado em caso de controlo.  

O bilhete certifica o pagamento da contribuição ou a condição de isenção e é obrigatório os visitantes estarem munidos do mesmo.

Visando desencorajar o turismo diário e incentivar os visitantes a escolherem períodos de menor movimento, a taxa de entrada para turistas que visitam por apenas um dia foi implementada em 2022 e ampliada no ano seguinte para mais dias do ano.

Em 2024 a taxa foi mantida durante 29 dias de grande fluxo entre abril e julho.

Como parte de um esforço mais amplo para diminuir o impacto do turismo na cidade, a cidade limitou também o tamanho dos grupos de turistas a 25 pessoas e proibiu o uso de alto-falantes.

Desde 2022, o fluxo turístico em Veneza tem crescido significativamente e em 2024 a cidade italiana recebeu cerca de 5 milhões de turistas, um número comparável ao período pré-pandemia.

  

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By Impala News / Lusa

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