Cinemas contaram com pouco mais de 386 mil espectadores até maio

A exibição nos cinemas portugueses contou com 386.518 espectadores entre janeiro e maio, fortemente afetada pelo confinamento, com uma quebra de 85% face ao mesmo período de 2020 – ICA.

Cinemas contaram com pouco mais de 386 mil espectadores até maio

A exibição nos cinemas portugueses contou com 386.518 espectadores entre janeiro e maio, fortemente afetada pelo confinamento, com uma quebra de 85% face ao mesmo período de 2020, revelou o Instituto do Cinema e do Audiovisual.

Segundo o ICA, de janeiro até 31 de maio foram contabilizados 386.518 espectadores e 2,1 milhões de euros de receita de bilheteira, porque as salas estiveram praticamente encerradas durante o segundo período de confinamento para conter a covid-19, entre 15 de janeiro e 18 e abril.

Significa que a maior fatia de receitas e audiência em sala se deu sobretudo em maio, com 299.601 espectadores e 1,6 milhões de euros de bilheteira.

Os dados deste ano – de janeiro a maio – revelam uma quebra de 85% e continuam substancialmente abaixo do mesmo período de 2020, contando que no ano passado a exibição também foi afetada pelo primeiro confinamento geral, entre março e maio.

O ICA recorda que entre janeiro e maio de 2020, as salas de cinema registaram 2,5 milhões de espectadores e 13,8 milhões de euros de receita bruta.

Este ano, até ao final de maio, o filme mais visto pelos portugueses nos cinemas foi o premiado “Nomadland – Sobreviver na América”, de Chloé Zhao, com 51.229 espectadores, seguindo-se a animação “Raya e o último dragão”, de Don Hall e Carlos Estrada, com 37.644 espectadores.

O filme português mais visto até maio, mas cuja estreia já tinha acontecido em outubro de 2020, foi “Listen”, de Ana Rocha de Sousa, com 1.132 espectadores, seguido de “Prazer, camaradas!”, de José Filipe Costa, com 793 espectadores.

As exibidoras, na generalidade, acusaram quebras acima dos 80% tanto em receitas como em espectadores, com exceção da Medeia Filmes, que gere o cinema Nimas (Lisboa), e da Nitrato Filmes, que gere o cinema Trindade (Porto), cujas perdas se situaram entre os 30% e os 40% face ao período homólogo de 2020.

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