Coreia do Sul deteta ovos contaminados em mais 23 explorações avícolas

O Governo da Coreia do Sul informou hoje ter detetado ovos contaminados com pesticidas nocivos, incluindo “fipronil”, em mais 23 explorações avícolas do país.

Coreia do Sul deteta ovos contaminados em mais 23 explorações avícolas

O Governo da Coreia do Sul informou hoje ter detetado ovos contaminados com pesticidas nocivos, incluindo “fipronil“, em mais 23 explorações avícolas do país.

As autoridades sul-coreanas detetaram ovos contaminados com “fipronil” em cinco explorações, enquanto que noutras 18 foram encontrados “bifentrina” e outros pesticidas, indicou o Ministério da Agricultura.

Com estas são já 29 as explorações avícolas afetadas na Coreia do Sul, de acordo com dados da agência noticiosa sul-coreanaa Yonhap. O “fipronil” é um pesticida usado para controlo de formigas, baratas e outros insetos e cujo uso está proibido em quintas avícolas. O inseticida “bifentrina” utiliza-se, por seu lado, em diversos cultivos agrícolas.

O Governo sul-coreano iniciou uma inspeção geral às 1.239 explorações avícolas registadas no país, depois de ter detetado, na terça-feira, “fipronil” em várias instalações. As autoridades suspenderam temporariamente a venda de ovos nas principais lojas e supermercados do país para impedir que os ovos contaminados cheguem aos consumidores.

Em 2016, a Coreia do Sul foi obrigada a restringir a venda de ovos produzidos localmente, devido ao surto de gripe aviária, o que obrigou à importação de países como Austrália, Nova Zelândia, Dinamarca, Holanda, Tailândia e Espanha.

Até agora, o Executivo sul-coreano não deu conta de “fipronil” em ovos importados de outros países. O pesticida “fipronil”, de uso proibido em aves, gerou alarme na Europa, depois de ter sido divulgado que foi usado na Bélgica e na Holanda e de terem sido detetados produtos contaminados em 17 países.

Segundo especialistas, o “fipronil” representa um risco de intoxicação “muito improvável” para humanos que, tendo em conta os níveis máximos detetados na Bélgica e Holanda, teriam de consumir milhares de ovos contaminados ao longo da vida para sofrer efeitos adversos.

 

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