Coronavírus. Universidade do Minho suspende aulas presenciais
A Universidade do Minho decidiu suspender as atividades letivas devido «o agravamento da situação sanitária no norte do país».
A Universidade do Minho (UM) decidiu suspender todas as atividades letivas, devido «o agravamento da situação sanitária no norte do país». Assim dita o despacho do reitor, Rui Vieira de Castro, partilhado na página oficial do estabelecimento esta terça-feira, 10 de março. A este motivo, junta-se a «a necessidade de atenuar o quadro de grande instabilidade que afeta a vida da Universidade», a necessidade de «assumir uma posição que contribua ativamente para a prevenção e o controlo da COVID-19» e, claro, o assumir das «recomendações da Comissão de Elaboração e Gestão do Plano de Contingência Interno». Esta suspensão afeta cerca de 20 mil alunos.
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Despacho determina ainda «o encerramento dos serviços de bibliotecas e das unidades alimentares»
O despacho de Rui Vieira de Castro apela a que «todos os membros da comunidade universitária assumam uma posição serena e responsável, contribuindo para que a universidade lide da melhor forma com a crise que enfrenta». Recomenda ainda a todas as pessoas que tenham vindo de países afetados ou que tenham estado em contacto com casos de cornavírus o isolamento voluntário por um período de 14 dias.
Conforme decretado anteriormente, os estudantes que se encontram na Residência Carlos Lloyd Braga e na Residência de Santa Tecla (Bloco B e Bloco D) “devem manter-se em quarentena profilática”, sendo-lhes asseguradas as condições necessárias à sua permanência nas residências, como alimentação, cuidados de saúde e higiene.
Os estudantes que se encontram instalados nas residências da UMinho com possibilidade de regressar temporariamente ao seu domicílio “devem fazê-lo, minimizando os contactos interpessoais” e respeitando as recomendações da Direção Geral de Saúde.
O despacho determina ainda «o encerramento dos serviços de bibliotecas e das unidades alimentares”, a “suspensão dos eventos e atividades desportivas”, a suspensão de reuniões de júris de concursos e de provas académicas , bem como da “realização de conferências, seminários, cerimónias e eventos de natureza similar».
Texto: Carla S. Rodrigues com Lusa
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