Esta quarta-feira, 6 de maio, depois de uma visita à Segurança Social e da Administração Pública, António Costa elogiou o trabalhos dos funcionários, considerando a resposta dada aos pedidos de lay-off feitos até 10 de abril, subsídios de desemprego e apoio à família. Um esforço, sublinhou o primeiro-ministro,  pedido «não a máquinas ou algoritmos, mas a profissionais da Segurança Social».

O primeiro-ministro referiu que estes funcionários também «estão doentes ou têm familiares doentes, família para dar apoio, alguns estão em teletrabalho e têm filhos em casa». São pessoas que estão a cumprir a sua função e fazem parte da linha da frente de combate, porque, segundo António Costa também salvam vidas: das empresas, de pessoas e das famílias que dependem do seu rendimento para sobreviverem.

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“A Segurança social tem feito um esforço extraordinário. Esta pandemia veio salientar a importância do nosso Estado social e dos nossos sistemas públicos. Ficou muito claro que quem cumpre os seus deveres, contribuindo mensalmente para a segurança social, é essencial em situações desta natureza”, acrescentou depois o governante aos jornalistas, numa semana em que será dado um passo importante.

Não queremos deixar ninguém para trás

O primeiro-ministro anunciou o alargamento de apoios a sócios-gerentes «com trabalhadores a cargo«, um aumento do prazo de garantia para acesso ao subsídio social de desemprego e cobertura de trabalhadores independentes sem descontos no último ano.

O primeiro-ministro referiu que os trabalhadores independentes que fizeram as contribuições dos últimos 12 meses serão protegidos. Quem não o fez «não poderá receber o mesmo de quem fez», advertiu.

Será aprovada uma medida, já esta quinta-feira, para apoiar os trabalhadores que se encontram em situações ilegais, com o intuito de formalizarem as atividades junto da Segurança Social. «Este é o momento de pôr termo à informalidade e de formalizarem a vossa participação na Segurança Social. Venham para a Segurança Social», disse Costa, acrescentando que o Governo não «quer deixar ninguém para trás».

Texto: Carla S. Rodrigues

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