Governo prepara-se para anunciar cancelamento dos festivais de música de verão

O primeiro-ministro afirmou hoje que, na próxima quinta-feira, com “enorme probabilidade”, o Governo vai decidir pela não realização dos festivais de música de verão por causa da covid-19 e considerou difícil a gestão futura da lotação das praias.

Governo prepara-se para anunciar cancelamento dos festivais de música de verão

O primeiro-ministro afirmou hoje que, na próxima quinta-feira, com “enorme probabilidade”, o Governo vai decidir pela não realização dos festivais de música de verão por causa da covid-19 e considerou difícil a gestão futura da lotação das praias.

“Creio que no Conselho de Ministros da próxima semana [na quinta-feira] iremos tomar uma decisão definitiva sobre essa matéria” dos festivais de verão de música, declarou António Costa em entrevista à RTP.

O líder do executivo disse não querer antecipar a decisão do Conselho de Ministros, mas acrescentou que “a enorme probabilidade é que não se realizem”.

“Com lugares marcados é mais fácil cumprir as normas de afastamento físico”, referiu o primeiro-ministro, estabelecendo aqui uma diferença entre os festivais de verão e outros espetáculos musicais.

Na entrevista, o primeiro-ministro advertiu que, neste verão, terá de se ir à praia com cautelas especiais e com regras em termos de lotação.

“Antecipamos dificuldades de gestão porque uma coisa são praias de enorme extensão e outra coisa são praias pequenas. Vai ser um dos problemas mais difíceis que temos a resolver” admitiu o primeiro-ministro.

António Costa adiantou apenas que tenciona definir as regras para acesso às praias “em diálogo com os autarcas e com as capitanias”.

“Temos de encontrar uma boa forma de não privar os portugueses do acesso à praia nas melhores condições de segurança. Mas não vamos estar a antecipar aquilo que ainda não é antecipável”, alegou.

Já sobre o desenvolvimento de aplicações informáticas para o rastreamento de contactos que podem servir como medida de reforço contra a covid-19, o primeiro-ministro referiu que esses programas poderão desenvolver-se “sem qualquer tipo de intervenção pelo Estado, sendo de adesão voluntária e absolutamente descentralizada entre as pessoas”.

“Trata-se de pegar no seu telemóvel e descarregar uma aplicação porque quer, ou seja, é um ato voluntário. As aplicações que eu tenho visto funcionam basicamente por Bluetooth, portanto, não funcionam por georreferenciação. E só descarrega a aplicação quem quiser”, frisou.

LEIA MAIS
Meteorologia: Previsão do tempo para sexta-feira, 1 de maio

 

Pontos de Venda das Nossas Revistas

Impala Instagram


RELACIONADOS