Covid-19: Lisboa isenta pagamento de rendas até 30 de junho
Após o período de suspensão, o valor pode ser liquidado durante 20 meses, sem quaisquer juros ou penalizações.
A Câmara Municipal de Lisboa decidiu isentar o pagamento de rendas, até 30 de junho, de todos os «estabelecimentos comerciais em espaços municipais, quer sejam da Câmara ou empresas municipais, que encontrem encerrados», anunciou o presidente da autarquia, Fernando Medina, esta quarta-feira.
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Câmara vai assegurar plano de investimentos
Foi também apresentada a suspensão do pagamento de todas as rendas de fogos municipais. Esta medida abrange 70 mil pessoas. Após o período de suspensão, o valor pode ser liquidado durante 20 meses, sem quaisquer juros ou penalizações.
Fernando Medina anunciou ainda outras medidas de apoio à economia, entre as quais a de a autarquia passar a adquirir «regularmente os produtos frescos aos produtores que comercializavam nas feiras agora encerradas», que serão depois entregues a instituições de solidariedade social da capital.
A Câmara determinou ainda que vai assegurar a concretização de um plano de investimentos para 2020 e anos seguintes, com um valor estipulado nos 620 milhões de euros. Assim, esta será uma «forma de reforçar o serviço público, mas é também uma forma de apoiar o emprego e de preservar a capacidade produtiva na altura em que a cidade mais necessita», afirmou. O licenciamento urbanístico será também mantido.
Será criada uma equipa de apoio às micro, pequenas e médias empresas. Dessa forma ser+a assegurada a informação sobre todos os apoios existentes. Quanto aos agentes culturais, a autarquia assegura «o pagamento integral dos contratos já celebrados».
«Vivemos uma crise dura, mas vamos vencê-la»
Com as 15 medidas anunciadas por Fernando Medina, a Câmara de Lisboa, procura dar um «sinal forte de apoio às famílias, às empresas, ao emprego e ao investimento» e também «um sinal claro sobre o futuro». «Vivemos uma crise dura, mas vamos vencê-la. Vamos ultrapassá-la em conjunto e temos de apoiar a nossa economia e as nossas famílias no momento em que é necessário, mas temos também de ter os olhos postos no futuro e prepará-lo é fazermos a nossa parte», sublinhou o presidente.
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