Covid-19: Novas medidas ditam fim de confinamento de contactos de risco
O Governo anuncia novo alívio nas medidas de combate à pandemia da covid-19. Acaba isolamento de contactos e recomendação de teletrabalho
Um dia depois de representantes políticos e especialistas se terem reunido na sede do Infarmed, em Lisboa, para avaliarem a evolução da covid-19 em Portugal, que já é um “vírus endémico”, o Conselho de Ministros reuniu-se esta quinta-feira para aprovarem novas medidas no combate à pandemia da covid-19.
As medidas que se mantêm para controlar a pandemia, segundo o Conselho de Ministros:
– Exigência teste negativo, salvo certificado de terceira dose ou recuperação para visitas a lares e visitas a pacientes internados em estabelecimentos de saúde
– Uso da máscara nos espaços interiores onde é exigida atualmente. Segundo a ministra, a manutenção da máscara acontece por ainda haver um número elevado de novos infetados e de mortes por covid-19.
O Conselho de Ministros determinou o fim:
– Confinamento de contactos de risco
– Recomendação de teletrabalho
– Limites de lotação em estabelecimentos comerciais
– Exigência de certificado digital, salvo no controlo de fronteiras
– Exigência de teste negativo para acesso a grandes eventos, recintos desportivos e bares e discotecas
As medidas aprovadas hoje “seguirão ainda hoje para Belém” para serem promulgadas pelo Presidente da República nos próximos dias.
Mariana Vieira da Silva remeteu para a Direção-Geral da Saúde (DGS) a atualização das normas quanto ao fim do isolamento de pessoas infetadas assintomáticas.
Em relação ao fim da divulgação de um boletim diário, a ministra disse que “evoluiremos para uma atualização de dados” diferente, mas que essa não é – “como nunca foi” – uma decisão do Conselho de Ministros.
A entrada na última fase de “desconfinamento” pode acontecer daqui a cinco semanas, de acordo com as previsões dos peritos, disse Mariana Vieira da Silva. O indicador que determina a entrada na última fase, de término das restrições, é o de 20 mortes por covid-19 a 14 dias por 100 mil habitantes.
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