Covid-19: «Temos uma carência crónica de ventiladores»
«Estamos a tentar dotar o país dos meios nos sítios onde ele são mais necessários».
Na habitual conferência de imprensa após a divulgação dos dados do boletim epidemológico desta quarta-feira, dia 8 de abril, o secretário de Estado da Saúde falou da questão da curva e da pronta resposta dos portugueses que tem de ser «firme de determinada», apelando à precaução à manutenção das medidas de distanciamento social. «Não podemos prolongar mais o que ninguém quer que se prolongue», afirmou António Lacerda Sales.
Segundo o secretário de Estado, os testes «estão a chegar aos sítios que mais precisam deles». Desde dia 1 de março já se realizaram mais de 130 mil testes e mais de 65 mil chegaram à zona Norte do país na passada semana. «Portugal só vence esta provação com o empenho de todos», sublinhou.
O secretário de Estado admitiu ainda algumas «dificuldades» com a falta de reagentes necessários para a realização de testes de diagnóstico. «Não haja nenhuma dúvida de que há, garantidamente, um reforço da nossa capacidade de testagem. Não temos falta de testes ou zaragatoas… Temos algumas dificuldades nos reagentes de extração que estamos a tentar resolver», sublinhou António Lacerda Sales.
«Estamos a tentar dotar o país dos meios nos sítios onde ele são mais necessários»
João Gouveia, especialista de Medicina Intensiva presente da conferência de imprensa, garante que «aumentar a capacidade de medicina intensiva» está a ser possível, admitindo que «temos uma carência crónica de ventiladores». No entanto, garante, é algo que «está a ser combatido».
«Estamos a obter o material e estamos a distribui-lo de acordo com critérios efetivos», referiu. Segundo João Gouveia já foram distribuídos 144 ventiladores que chegaram a Portugal na semana passada. «Alguns, por vontade expressa dos doadores, foram entregues a hospitais específicos», como o Hospital de São João, no Porto, e também o Centro Hospitalar de Lisboa.
«Estamos a tentar dotar o país dos meios nos sítios onde ele são mais necessários», garantiu.
Texto: Joana Ferreira
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