Adoção de criança salvou a vida da mãe
Ingeborg McIntosh adotou, há 28 anos, um menino que ninguém queria. O processo foi moroso, mas, no final, salvou a vida da mãe.
Ingeborg McIntosh adotou, há 28 anos, um menino que ninguém queria. O processo foi moroso porque a mãe biológica queria que o filho fosse adotado por uma família negra. A adoção haveria de acontecer, e salvou a vida da mãe. Só quatro anos depois do nascimento de Jordan é que a família McIntosh conseguiu levá-lo para casa e ultrapassar as questões legais, bem como a recusa da mãe biológica. «Eles colocaram-no nos meus braços e foi amor à primeira vista», conta.
Até aqui esta história assemelha-se a tantas outras de crianças abandonadas pelos progenitores. Mas a de Jordan McIntosh é especial. Depois de passar 28 anos a ser amado numa família adotiva, Jordan sofreu um choque quando descobriu que Ingeborg tinha doença renal policística e precisava de um transplante de rim. Nessa altura, decidiu retribuir tudo o que a mãe tinha feito por ele e marcou uma consulta sem que ela soubesse. Para surpresa da equipa médica, Jordan era compatível com a mãe adotiva, que ainda tentou convencer o filho a não arriscar a vida por ela.
Ato de agradecimento, altruísmo e de agradecimento salvou a vida da mãe
«Sinto que esta era minha vocação na vida. Espero que possa fazer mais por ela quando for mais velho. Mas, por enquanto, é o mínimo que posso fazer», explicou Jordan. A cirurgia foi um sucesso e ambos recuperaram sem sequelas. Os McIntosh cuidaram de 125 crianças ao longo dos anos como família de acolhimento, mas Jordan acabou por ser o escolhido para adoção plena. Uma decisão que viria a salvar a vida da mãe.
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