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— ThaiPBS News (@ThaiPBSNews) July 18, 2018
Tailândia | Crianças resgatadas da gruta falam pela primeira vez: «Foi um milagre»
Momentos após terem alta hospitalar, as crianças regatadas falam com jornalistas em conferência de imprensa
As 12 crianças tailandesas que ficaram presas na gruta vão falar pela primeira numa conferência de imprensa marcada para o final da manhã desta quarta-feira, dia 18 de julho.
«Não acreditamos que alguém estava a chegar. Foi um milagre», recordou Dul, um dos rapazes que esteve preso, sobre o momento em que a primeira equopa de mergulhadores chegou ao local.
«Houve um dia em que estávamos sentados numa rocha, ouvimos pessoas a falar, o treinador disse para nos levantarmos e depois vimos umas pessoas na água, o treinador disse para irmos em direção à luz, ouvimos mais vozes e percebemos que era a nossa ajuda. Agarrei na lanterna do mergulhador e apontei a lanterna para os outros rapazes. Era muito difícil de ver, eu cumprimentei os mergulhadores, disse olá e quando eles saíram da água ficámos todos muito surpreendidos. Pensei que era um milagre… Não sabia o que lhes devia dizer. Ficamos muito contentes com o facto dos mergulhadores nos encontrarem», explicou outro dos rapazes.
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Os jovens, que estiveram internados numa unidade hospitalar durante cerca de uma semana, tiveram alta esta manhã. O encontro com os jornalistas já começou e os jovens e o treinador apareceram vestidos com as camisolas do clube, chamado Wild Boars (Javalis Selvagens).
Antes de mais, os menores jogaram um bocadinho à bola, demonstrando que já se encontram recuperados a nível de saúde. Depois, passou um vídeo de minutos sobre o tempo que passaram no hospital e agora, as crianças vão responder a várias perguntas da comunicação social. Para a conferência foram submetidas mais de 100 perguntas.
«Deixá-los regressar à vida normal sem que estejam constantemente a ser alvo da atenção dos media»
«Trata-se de deixar os meios de comunicação social colocarem questões e depois deixá-los regressar à vida normal sem que estejam constantemente a ser alvo da atenção dos media», explicou porta-voz do governo tailandês, Sunsern Kawkumnerd à France Presse.
Os psiquiatras que acompanham as crianças e o treinador pediram para ter acesso às perguntas dos jornalistas para afastarem aspetos que podem ser traumáticos para os elementos do grupo.
De acordo com os especialistas recordar o sofrimento a que estiveram sujeitos pode ser prejudicial para as crianças.
Por outro lado, o general Prayut Chan-O-Cha, chefe da Junta Militar no poder na Tailândia após o golpe de Estado de 2014 avisou os jornalistas sobre a «tentação de colocarem perguntas sem importância».
Os familiares das crianças também estão presentes.
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