Leonardo DiCaprio foi notícia no início desta semana por, alegadamente, ter feito uma doação milionária, de mais de 9 milhões de euros, para ajudar a Ucrânia. As informações foram avançadas por vários meios de comunicação internacionais, que davam conta de que o ator tinha raízes familiares com o país. E que este generoso donativo fora em homenagem à avó, nascida em Odessa e que faleceu em 2008.

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No entanto, estes detalhes da doação não correspondem à verdade. Nem o valor, nem as ligações do ator com o país são verdadeiras, segundo fonte próxima do ator ao site ABC News. Também o Fundo de Investimento Internacional de Visegrad, que alegadamente teria confirmado a doação, recorreu à sua conta oficial de Facebook para negar tais informações. “[…] Alguns meios de comunicação informaram hoje que o Fundo Internacional de Visegrad anunciou uma doação de 10 milhões de dólares de um famoso ator americano para ajudar a Ucrânia. Por favor, esteja atento às suas fontes, siga jornalistas e meios de comunicação confiáveis ​​e não espalhe notícias falsas”, pode ler-se na partilha.

Porém, DiCaprio fez realmente donativos para ajudar a Ucrânia, para grupos humanitários como a CARE, Comité Internacional de Resgate, Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados e Save the Children, apontou a mesma fonte próxima do ator. O valor dessas doações não foi divulgado.

DiCaprio encontrou-se com Putin

Em novembro de 2010 Leonardo DiCaprio encontrou-se com Vladimir Putin, em São Petesburgo, na Rússia, para conversar sobre a preservação dos tigres siberianos. Na altura, a conversa entre Putin e o ator surgiu no contexto de uma cimeira que decorria no país, onde participaram 13 países, com vista a discutir um programa que iria permitir a duplicação dos tigres até 2022. Membro do Fundo Mundial para a Natureza, DiCaprio havia participado numa campanha do organismo que recolheu 20 milhões de dólares para proteger os tigres.

Leonardo DiCaprio é, ainda, um forte ativista na luta contra as alterações climática, tendo criado uma fundação, há cerca de três décadas, com a missão proteger os últimos lugares selvagens da Terra e construir uma relação harmoniosa entre a humanidade e o mundo natural. Foi, também, nomeado Mensageiro da Paz das Nações Unidas para chamar a atenção sobre as alterações climáticas.

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