Algumas zonas da cidade da Beira voltaram a ter eletricidade

Algumas zonas da cidade da Beira voltaram hoje a receber energia elétrica, uma semana depois do apagão provocado pelo ciclone Idai, anunciou a empresa pública Electricidade de Moçambique (EDM).

Algumas zonas da cidade da Beira voltaram a ter eletricidade

Algumas zonas da cidade da Beira voltaram hoje a receber energia elétrica, uma semana depois do apagão provocado pelo ciclone Idai, anunciou a empresa pública Electricidade de Moçambique (EDM). «A subestação elétrica da Munhava, considerada a subestação-mãe na cidade da Beira, já está em funcionamento», anunciou a EDM em comunicado. «O ciclone arrancou o teto da estrutura, a chuva entrou e danificou boa parte do equipamento».

A subestação foi reativada hoje e, apesar de ter todas as saídas de energia disponíveis, foram ligadas apenas duas linhas: uma que fornece energia ao Hospital Central de Beira e outra que vai até à zona baixa da cidade. À medida que a rede de distribuição for restabelecida «mais linhas serão alimentadas», acrescenta a EDM.

Foi ainda reativada uma subestação intermédia que fornece energia ao Diário de Moçambique e às delegações da televisão e rádio estatal (TVM e RM) na cidade da Beira. «No terreno, os trabalhos continuam com vista a reposição gradual de todo o sistema», conclui a EDM.

Balanço provisório é de 557 mortos nos 3 países afetados

O balanço provisório da passagem do ciclone Idai é de 557 mortos, dos quais 242 em Moçambique, 259 no Zimbabué e 56 no Maláui. O ciclone afetou pelo menos 2,8 milhões de pessoas nos três países africanos e a área submersa em Moçambique é de cerca de 1.300 quilómetros quadrados, segundo estimativas de organizações internacionais.

A cidade da Beira, no centro litoral de Moçambique, foi uma das mais afetadas pelo ciclone, na noite de 14 de março, e a ONU alertou que 400.000 pessoas desalojadas necessitam de ajuda urgente, avaliada em mais de 40 milhões de dólares (mais de 35 milhões de euros).

Mais de uma semana depois da tempestade, milhares de pessoas continuam à espera de socorro em áreas atingidas por ventos superiores a 170 quilómetros por hora, chuvas fortes e cheias, que deixaram um rasto de destruição em cidades, aldeias e campos agrícolas. As organizações envolvidas nas operações de socorro e assistência humanitária têm alertado para o perigo do surto de doenças contagiosas.

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