ASAE encerra 265 estabelecimentos no setor turístico este ano

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) instaurou este ano 139 processos-crime relacionados com alimentos deteriorados e jogo ilegal, encerrou 265 estabelecimentos e fez 37 detenções na sequência de fiscalizações em estabelecimentos turísticos.

ASAE encerra 265 estabelecimentos no setor turístico este ano

Num comunicado divulgado no âmbito do Dia Mundial do Turismo, que hoje se assinala, a ASAE diz ter ainda instaurado 1.790 processos de contraordenação entre os 8.500 estabelecimentos turísticos fiscalizados desde janeiro.

Segundo detalha, os 139 processos-crime resultaram de “ilícitos de géneros alimentícios avariados e por exploração de jogos de fortuna ou azar fora dos locais legalmente autorizados”.

Já as principais infrações que estiveram na base das contraordenações foram “a falta de mera comunicação prévia, a violação dos deveres gerais da entidade exploradora do estabelecimento de restauração e bebidas, o incumprimento dos requisitos gerais e específicos de higiene [e] a inexistência ou deficiente instalação, funcionamento ou manutenção dos equipamentos ou sistemas de deteção, alarme e alerta”.

De registar ainda “o exercício de atividades de animação turística sem registo, a falta dos seguros obrigatórios, a falta de informação aos consumidores das entidades de RAL [entidades autorizadas a efetuar a mediação, conciliação e arbitragem de litígios de consumo] e respetivos sítios eletrónicos, incumprimentos diversos relacionados com o livro de reclamações, entre outras”.

O balanço das operações de fiscalização realizadas inclui também 265 suspensões de atividade, a detenção de 37 pessoas e a apreensão de géneros alimentícios no valor aproximado de 273.600 euros.

Realizadas junto de estabelecimentos físicos e de comércio eletrónico, estas operações de fiscalização foram efetuadas a nível nacional, através das unidades regionais da ASAE, e visaram operadores económicos ligados ao setor turístico, nomeadamente empreendimentos turísticos, unidades de alojamento local, agências de turismo, empresas de animação turística, operadores marítimo-turísticos, estabelecimentos de restauração e bebidas (localizados em zonas de veraneio) e apoios de praia marítimas e fluviais com atividade de restauração e bebidas.

Segundo salienta a ASAE, num contexto de “crescente procura” deste tipo de atividades económicas, o objetivo é “assegurar e verificar as condições e requisitos legais que garantam um turismo seguro e de qualidade” e a “salvaguarda da saúde e segurança dos seus utilizadores”.

PD // JNM

By Impala News / Lusa

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