O HSBC inicia plano de controlo de custos que pode pôr em perigo 10 mil postos de trabalho, consequência das medidas implementadas pelo novo presidente executivo interino do banco, Noel Quinn, noticia hoje o Financial Time (FT). “Sabíamos há anos que precisávamos de fazer alguma coisa para cortar os custos, constituídos na sua maioria por pessoas”, sublinhou uma fonte próxima do processo, adiantando que o banco – com 238 mil pessoas – conta com vários trabalhadores na Europa, sendo a maioria das receitas provenientes da Ásia.

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O  Financial Time sublinha que esta redução de pessoal se junta aos cortes de 4.700 postos de trabalho anunciados recentemente pelo HSBC resultantes do “ambiente complexo” provocado pelas baixas taxas de juro, conflitos comerciais e às incertezas que rodeiam o ‘Brexit’ (previsto para 31 de outubro).

O jornal económico adianta ainda que o controlo de custos se centraria nos postos de trabalho com os salários mais altos e seguiria outros bancos que tomaram medidas similares. O alemão Deutsche Bank informou em agosto que pode eliminar 18 mil postos no âmbito de uma reestruturação radical, enquanto o Barclays, a Société Générale e o Citigroup também comunicaram supressões de empregos este ano.

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