Banco de Portugal trava crédito ao consumo a partir de abril
A maturidade máxima dos créditos ao consumo será reduzida para sete anos, com exceções para créditos destinados a educação, saúde, energias renováveis e automóvel que mantêm os 10 anos.
A maturidade máxima dos créditos ao consumo será reduzida para sete anos, com exceções para créditos destinados a educação, saúde, energias renováveis e automóvel que mantêm os 10 anos. A medida — que entrará em vigor em 01 de abril – foi decidida pelo Conselho de Administração do Banco de Portugal BdP na qualidade de autoridade macroprudencial para “promover a resiliência do setor bancário e das famílias, contribuindo para a redução da probabilidade de incumprimento do crédito e minimizar as perdas em caso de incumprimento”.
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Contratos de crédito automóvel também não será alterada
Face aos riscos observados no atual enquadramento, refere o BdP, a maturidade do crédito ao consumo passará assim a ser diferenciada por tipo de crédito, com a maturidade máxima das novas operações de crédito pessoal a serem reduzidas para os sete anos.
“Excetuam-se os créditos com finalidades de educação, saúde e energias renováveis, cuja maturidade máxima continuará a ser 10 anos, desde que estas finalidades sejam devidamente comprovadas”, sinaliza a instituição em comunicado, acrescentando que a maturidade nos contratos de crédito automóvel também não será alterada.
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