Covid-19. Suspensão dos créditos para apoiar as famílias e empresas

Moratória significa atraso ou suspensão, neste caso, de um pagamento que havia sido acordado em relação ao vencimento de uma dívida. Esta medida pode ser uma ponte de salvação para muitas famílias.

Covid-19. Suspensão dos créditos para apoiar as famílias e empresas

A Covid-19 está a desacelerar a Economia do País e uma das medidas para ajudar famílias e empresas a atenuar o difícil período por que estamos a passar é a aplicação de uma moratória. Carina Meireles, cronista da Nova Gente, explica o que é Moratória. O termo significa atrasar ou suspender, neste caso um pagamento que havia sido acordado em relação ao vencimento de uma dívida. Estamos numa altura em que o Governo está constantemente a apresentar medidas e as últimas notícias apontam para várias direcionadas para famílias e empresas, mas ainda com muita coisa por dizer.

O que se sabe é que, estas novas medidas vão permitir aos particulares e empresas afetadas pelo novo coronavírus, a possibilidade de ter uma moratória no pagamento das prestações, que é o mesmo que dizer que, poderá ter acesso a uma carência de capital, durante um período de tempo, que será até 6 meses. Segundo a CGD será mediante um pedido apresentado pelos clientes, não estando no entanto, ainda divulgada toda a informação em detalhe para os restantes Bancos, dado também estarem estes em articulação com o Governo, no sentido de apresentar medidas que ajudem rapidamente as famílias e empresas, como de resto já está em andamento em Itália e em vias de ser aprovado também em Espanha.

Para ajudar a atenuar as dificuldades económicas geradas pela Covid-19, a CGD já tem em andamento esta medida

A CGD já tem em andamento esta medida e já anunciou que vai atenuar os encargos nomeadamente, no que toca aos Créditos Habitação e Créditos Pessoais existentes nas famílias e também com as empresas em Portugal. Neste caso da CGD, esta moratória de 6 meses estará presente para os Créditos Pessoais e de Habitação, para além das empresas.

Estamos a falar de moratórias que correspondem a um prazo limite de 6 meses, onde o que se prevê para o tipo de clientes apresentados e excecionalmente devido ao Covid-19, e cumprindo os requisitos que venham a ser apresentados, que poderão eventualmente ser, situação de desemprego ou diminuição significativa de rendimentos, derivados desta crise que estamos a atravessar, os clientes não pagarem capital e existirá um adiamento do pagamento destas prestações. No caso dos créditos a particulares a CGD, está a avaliar a situação mediante os pedidos dos clientes para a carência de capital até 6 meses, simplificando os acessos, nomeadamente no que diz respeito ao Crédito Habitação.

No caso das empresas, uma das soluções que está a ser apresentada é o reajustamento das prestações mensais

Bancos portugueses em negociações com o Estado para possibilidade de aplicar moratória aos empréstimos de famílias e empresas, explica Carina Meireles

No caso das empresas, uma das soluções que está a ser apresentada é o reajustamento das prestações mensais dos créditos a médio longo prazo até 6 meses, de forma a assegurar a eficiência da tesouraria empresarial às novas formas de trabalho e diminuição da produtividade. No caso das empresas, estão a ser grandemente afetadas pela atual crise e terão o devido apoio do estado e setor bancário. Por isso, os Bancos portugueses em negociações com o Estado, estão ainda a definir pontas soltas no que diz respeito às medidas concretas que irão ficar definidas para todo o setor bancário, muito à semelhança do que já se está a passar em Itália.

O grande objetivo é encontrar medidas capazes de resolver o possível incumprimento das famílias portuguesas a curto prazo, de modo a evitar ou a minimizar créditos mal parados, para os Bancos também se torna importante adequar estas medidas, para não existirem perdas significativas nos resultados bancários, caso se venha a verificar um aumento do incumprimento.

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