Défice do saldo das balanças corrente e de capital agrava-se até junho para 685 ME

O saldo conjunto das balanças corrente e de capital até junho apresentou um défice de 685 milhões de euros, o que compara com um défice de 356 milhões de euros observado em igual período do ano passado.

Défice do saldo das balanças corrente e de capital agrava-se até junho para 685 ME

O saldo conjunto das balanças corrente e de capital até junho apresentou um défice de 685 milhões de euros, o que compara com um défice de 356 milhões de euros observado em igual período do ano passado.

Segundo uma nota estatística hoje divulgada pelo Banco de Portugal (BdP), esta evolução foi determinada pelas balanças de bens e de rendimento primário.

“Até junho, a balança de bens e serviços registou um excedente de 713 milhões de euros, menos 412 milhões de euros do que no período homólogo. O aumento do excedente da balança de serviços em 825 milhões de euros foi insuficiente para compensar o aumento do défice da balança de bens”, refere a instituição.

Neste período, segundo o BdP, as exportações cresceram 12,6% (12,1% nos bens e 13,8% nos serviços) e as importações aumentaram 14,2% (14,7% nos bens e 12,2% nos serviços).

Na rubrica ‘Viagens e turismo’, o excedente aumentou 808 milhões de euros, fixando-se em 3.953 milhões de euros.

O défice da balança de rendimento primário aumentou 211 milhões de euros, situando-se em 3,034 mil milhões de euros.

“Este aumento do défice deveu-se à redução de subsídios recebidos da União Europeia e ao aumento do défice da balança de rendimentos de investimento (as restantes componentes da balança de rendimento primário tiveram evoluções que se compensaram entre si)”, explica.

No primeiro semestre de 2017, o saldo da balança financeira registou, por sua vez, uma redução dos ativos líquidos de Portugal sobre o exterior no valor de 193 milhões de euros.

Esta redução, aponta, é explicada essencialmente pelo aumento de passivos do setor das sociedades não financeiras, associado sobretudo a operações de investimento direto.

Pelo contrário, indica, os setores financeiro, das administrações públicas e dos particulares registaram um aumento dos ativos líquidos face ao exterior.

 

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