O grupo espanhol Inditex, dono de marcas como a Zara e a Massimo Dutti, informou esta terça-feira, 15 de dezembro, que registou lucros de 866 milhões de euros no seu terceiro trimestre do ano (agosto a outubro). Estes número permitem à empresa apresentar um resultado positivo de 671 milhões de euros entre fevereiro e outubro. O prejuízo do primeiro trimestre (fevereiro a abril), provocado pela covid-19, foi assim minimizado.

O grupo líder mundial da venda de roupa sublinha que apesar de 5% das lojas terem fechado portas no terceiro trimestre e das restrições comerciais em curso que afetam 88% da rede de lojas, “a tendência das vendas continuou a melhorar“. As vendas diminuíram 14% no terceiro trimestre do ano, em comparação com reduções de 31% no segundo trimestre (maio a julho) e 44% no primeiro (fevereiro a abril).

Apesar dos lucros dos primeiros nove meses do ano, estes significam uma redução de 75,3% em relação a 2019, com as vendas a caírem 28,9%, para 14.085 milhões, de acordo com as contas da empresa.

A Inditex começou o ano com um prejuízo de 409 milhões de euros (fevereiro a abril), o primeiro da sua história como empresa cotada em bolsa, depois de ter constituído provisões de 308 milhões de euros para estimular os seus planos de otimização da sua rede de lojas e da sua transformação digital. Também a queda de 44% nas vendas (4.730 milhões), foi um fator decisivo para os números do primeiro trimestre do ano.

A multinacional espanhola tem oito marcas comerciais (Zara, Pull and Bear, Massimo Dutti, Bershka, Stradivarius, Oysho, Zara Home, Uterque), trabalha 202 mercados em todo o mundo com mais de 7.000 lojas e emprega mais de 174.000 pessoas.

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