EXCLUSIVO | Easy Jet oferece emprego aos funcionários da Thomas Cook
Assistentes de bordo e copilotos que perderam o emprego após o anúncio de falência da companhia Thomas Cook foram convidados para trabalhar na Easy Jet.
Assistentes de bordo e copilotos da falida empresa de aviação Thomas Cook receberam esta segunda-feira, 23 de setembro, uma proposta de emprego da Easy Jet. A oferta foi feita via email e surpreendeu centenas de funcionários desempregados. A falência da Thomas Cook atirou para o desemprego mais de 21 mil funcionários espalhados por 16 países. No documento enviado, a Easy Jet coloca à disposição lugares para pessoal de cabina e copilotos, afirmando não ter vagas para capitães. «Tal como referi no meu último e-mail, o mundo da aviação é muito pequeno. Sabemos que há muita gente da ‘família’ Thomas Cook que agora procura emprego», cumprimenta uma responsável da Easy Jet.
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«Estamos a entrar em contacto com os colegas afetados para oferecer oportunidades de recrutamento. De momento, estamos a recrutar pessoal de cabina nas bases de Bristol, Glasgow, Londres e Luton. Teremos também vagas disponíveis no nosso site, ainda esta semana, para as nossas bases de Berlim. Não temos por enquanto vagas para capitães, mas existem algumas oportunidades para copilotos nas bases europeias [fora do Reino Unido]», pode ler-se o email enviado por Tina Milton, Diretora de Serviços de Cabina da Easy Jet. A Impala teve acesso, em exclusivo, ao email enviado às 20h00, do dia 23 de setembro.
Desempregados da Thomas Cook poderão vir a integrar a Easy Jet
A confirmação de insolvência, anunciada hoje, apanhou de surpresa cerca de 600 mil clientes um pouco por todo o mundo. Há turistas retidos em diversos países. Segundo a BBC, dezenas de pessoas estão presas num hotel na Tunísia porque os responsáveis hoteleiros exigem o pagamento por parte da operadora, embora os clientes já o tenham efetuado antes da viagem. A situação multiplica-se em várias partes do mundo. Só do Reino Unido, a Thomas Cook tem cerca de 150 mil turistas retidos. O Governo britânico tem, por isso, em curso aquela que poderá vir a ser a maior operação de repatriamento em tempo de paz. A operação abrange os cidadãos que estão a usufruir férias compradas à Thomas Cook em Portugal continental, nas ilhas do atlântico ou em destinos do Mediterrâneo. Já os clientes que se encontram nos EUA, terão de marcar o regresso conta própria. A falência da Thomas Cook levou ao despedimento de mais de 21 mil funcionários espalhados por 16 países. A empresa não resistiu à concorrência e à crise provocada pelo Brexit.
Texto: Cynthia Valente | WiN Porto
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