EasyJet passa a operar exclusivamente no Terminal 1 no aeroporto de Lisboa
A companhia aérea easyJet irá deslocar a sua operação para o Terminal 1 do aeroporto de Lisboa, a partir de 30 de outubro, depois de ter ficado com 18 novos ‘slots’ diários na infraestrutura, adiantou, em comunicado.
“A partir de dia 30 de outubro, a easyJet deslocará a sua operação para o Terminal 1 do Aeroporto de Lisboa, reforçando o seu papel enquanto companhia aérea número 2 na capital portuguesa”, destacou a companhia, referindo que a “decisão, solicitada pela ANA – Aeroportos de Portugal, oferece a todos os passageiros um maior conforto e torna a experiência de viagem mais fácil e melhor”.
A transportadora disse ainda que a partir de dia 30 de outubro “começará também a operar para os novos destinos revelados na sequência da atribuição dos 18 ‘slots’ diários no aeroporto de Lisboa, como Barcelona, Toulouse, Zurique e Milão Bérgamo”.
“O reforço da posição da easyJet no aeroporto de Lisboa com a passagem para o Terminal 1, assim como o alargamento crescente da sua rede, marcam o início daquela que será a temporada de inverno mais movimentada da história da companhia em Portugal, com 4,8 milhões de lugares disponíveis, um aumento de 51% em relação ao período pré-pandémico”, garantiu a empresa.
“Esta oportunidade, aliada à nossa recente expansão de operações na capital portuguesa, proporciona uma melhor experiência de viagem, sobretudo para os passageiros que viajam em trabalho e que, por isso, se deslocam com uma maior frequência entre as cidades europeias”, disse José Lopes, Country Manager da easyJet Portugal, citado na mesma nota.
A Comissão Europeia atribuiu em junho os 18 ‘slots’ diários da TAP no aeroporto de Lisboa, após imposição para aprovar o plano de reestruturação, à easyJet, que ficou em primeiro lugar ultrapassando a concorrente a concurso, a Ryanair.
Em causa está o aval dado pela Comissão Europeia, em 21 de dezembro passado, ao plano de reestruturação da TAP e à ajuda estatal de 2.550 milhões de euros para permitir que o grupo regressasse à viabilidade, impondo para isso compromissos de forma a não prejudicar a concorrência europeia.
Entre os remédios impostos por Bruxelas para aprovar o plano de reestruturação está, precisamente, a obrigação de a companhia aérea disponibilizar até 18 ‘slots’ por dia no aeroporto de Lisboa.
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