Empréstimos a particulares para habitação mantêm queda em julho
Os empréstimos concedidos pelos bancos a particulares para habitação continuaram a cair em julho (2,4%) em termos homólogos, assim como os concedidos a sociedades não financeiras (3,2%), segundo dados do Banco de Portugal (BdP).
Os empréstimos concedidos pelos bancos a particulares para habitação continuaram a cair em julho (2,4%) em termos homólogos. Assim como os concedidos a sociedades não financeiras (3,2%), diz o Banco de Portugal (BdP).
Em junho, as taxas de variação anual (tva) destes empréstimos tinham sido igualmente negativas (-2,5% e -3,3%, respetivamente).
Na área do euro, as tva nos empréstimos a sociedades não financeiras e a particulares (habitação) foram de 1,2% e 3,1 (1,2% e 3,3% em junho).
Diz o BdP que os depósitos de particulares nos bancos residentes totalizavam 140,3 mil milhões de euros no final de julho de 2017, refletindo uma tva de -1,7% (-1,0% em junho).
Na área do euro, a tva dos depósitos de particulares foi de 3,3% em julho, inferior aos 3,8% registados no mês anterior.
A taxa de juro média dos novos empréstimos concedidos a sociedades não financeiras foi de 2,72%, o que representa um aumento de 12 pontos base em relação a junho.
“Este acréscimo verificou-se tanto nas operações abaixo de um milhão de euros como nas operações acima de um milhão de euros, com as taxas de juro a fixarem-se em 3,05% (2,97% em junho) e 2,27% (2,13% em junho), respetivamente”, indica o BdP.
O volume de novos empréstimos concedidos a sociedades não financeiras em julho foi de 2,553 mil milhões de euros, montante inferior aos 2,722 mil milhões de euros registados em junho.
Nas novas operações de empréstimos a particulares para habitação, a taxa de juro média foi de 1,59% (1,69% em junho), o que representa um novo mínimo histórico.
No crédito ao consumo e no crédito para outros fins, as taxas de juro médias foram de 7,40% (7,28% em junho) e de 3,77% (3,37% em junho), respetivamente.
O BdP sinaliza também que os volumes de novas operações de empréstimos para habitação, consumo e outros fins totalizaram, respetivamente, 683 milhões, 328 milhões e 162 milhões de euros.
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