Excedente da Segurança Social aumenta para 2,9 mil milhões de euros

O excedente da Segurança Social aumentou 760,5 milhões de euros em outubro face ao período homólogo e atingiu 2,9 mil milhões de euros, um crescimento de 35,8%.

Excedente da Segurança Social aumenta para 2,9 mil milhões de euros

O excedente da Segurança Social aumentou 760,5 milhões de euros em outubro face ao período homólogo e atingiu 2,9 mil milhões de euros, um crescimento de 35,8%. Num comunicado sobre a Síntese de Execução Orçamental divulgada pela Direção-Geral do Orçamento (DGO), o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social sublinha que “o subsetor da Segurança Social continuou a reforçar a trajetória positiva ao apresentar, em outubro, um saldo global no valor de 2.882,1 milhões de euros”.

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Receita da Segurança Social atingiu em outubro 24,2 mil milhões de euros

A receita da Segurança Social atingiu em outubro 24,2 mil milhões de euros, mais 1,9 mil milhões de euros ou 8,6% do que em outubro de 2018. Já a despesa foi de 21,4 mil milhões de euros, um aumento homólogo de 5,7%, correspondente a mais 1,2 mil milhões de euros.

“A variação da receita continua a decorrer, essencialmente, da recuperação do mercado de trabalho registada durante a anterior legislatura, tendo a redução do desemprego, o aumento do emprego e o crescimento dos salários, a par do reforço da eficiência do sistema, tido impactos consideráveis no aumento das contribuições e quotizações”, salienta o Ministério.

As contribuições e quotizações aumentaram 8,7% em outubro comparando com o mesmo período de 2018, para 14,9 mil milhões de euros. Por sua vez, os acréscimos de despesa resultam sobretudo dos aumentos dos gastos com pensões e complementos em 702,2 milhões de euros (mais 5,4% do que em outubro de 2018) para 13,6 mil milhões de euros.

Para este aumento contribuiu, entre outros fatores, “a atualização extraordinária de pensões com efeitos a janeiro de 2019, enquanto que em 2018 apenas teve início no mês de agosto”, justifica o ministério liderado por Ana Mendes Godinho. Em sentido contrário, a despesa com prestações de desemprego caiu 4,7% para 988 milhões de euros, revela a síntese da DGO.

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