Governo limita aumento das rendas a 2%
O Governo vai criar um travão à subida das rendas em 2023, limitando o aumento a 2% e impedindo que estas subam em linha com a inflação.
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A medida foi anunciada hoje pelo primeiro-ministro e integra o pacote de apoios às famílias que o Conselho de Ministros extraordinário aprovou hoje para mitigar o impacto do aumento do custo de vida no rendimento. Este travão às rendas será acompanhado de uma vertente fiscal dirigida a mitigar o impacto da medida junto dos senhorios.
Combustíveis também abrangidos
António Costa também anunciou alterações nos combustíveis. O Executivo prolongou, até ao final do ano, a suspensão do aumento da taxa de carbono, a devolução da receita adicional de IVA e a redução do Imposto Sobre Produtos Petrolíferos (ISP). Assim, um depósito de 50 euros de gasolina passa a custar 36 euros (menos 14 euros), enquanto que um depósito do mesmo valor em gasóleo custa 34 euros (menos 16 euros).
Reunião de sexta-feira é decisiva
Já os pensionistas receberão “um suplemento extraordinário equivalente a um mês de pensão”. Esta quantia será paga “de uma só vez, já em outubro”, anunciou Costa. O Governo vai ainda propor à Assembleia da República a descida da taxa de IVA sobre a eletricidade de 13% para 6%. O plano do Executivo chama-se “Famílias primeiro” e incide sobre oito áreas: rendimentos, crianças/jovens, pensionistas, eletricidade, gás, combustíveis, rendas e transportes. As medidas de apoio às empresas só serão tomadas depois da reunião extraordinária dos ministros europeus com a tutela da Energia, que terá lugar na sexta-feira.
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