Governo moçambicano diz que há condições para o país crescer entre 6% e 7% em 2019

O primeiro-ministro moçambicano, Carlos Agostinho do Rosário, disse em Maputo que o país está em condições de crescer entre 6% e 7% em 2019, face a 5,5% projetados para 2018.

Governo moçambicano diz que há condições para o país crescer entre 6% e 7% em 2019

O primeiro-ministro moçambicano, Carlos Agostinho do Rosário, disse hoje em Maputo que o país está em condições de crescer entre 6% e 7% em 2019, face a 5,5% projetados para 2018.

“Este ritmo de crescimento económico faz-nos acreditar que, a partir de 2019, o nosso país poderá crescer a taxas de 6% a 7%”, declarou Carlos Agostinho do Rosário, falando na sessão de perguntas dos deputados ao Governo.

Moçambique, prosseguiu, tem vindo a registar ganhos na sua estabilidade macroeconómica e o Produto Interno Bruto vai atingir este ano 4,7% e 5,3% em 2018.

“A implementação das medidas de consolidação fiscal permitirão direcionar mais recursos para realizar investimento nas áreas da agricultura, energia, turismo e infraestruturas, que têm um efeito multiplicador na economia, em termos de geração de emprego e aumento da renda”, frisou Carlos Agostinho do Rosário.

Rosário assegurou que o Governo está a reforçar os mecanismos de gestão das finanças públicas e empreender ações visando reganhar a confiança dos parceiros de cooperação, abalada pelo escândalo da descoberta de mais de dois mil milhões de euros de dívida ilegalmente avalizados pelo executivo entre 2013 e 2014.

“Continuamos a empreender ações com vista a reforçar a confiança junto dos parceiros de cooperação, de forma a que o setor privado tenha facilidade de acesso ao financiamento no mercado internacional”, declarou o primeiro-ministro moçambicano.

Moçambique registou em 2016 o crescimento económico mais baixo, devido a uma combinação de fatores, agravados pela suspensão da ajuda internacional ao Orçamento do Estado na sequência da descoberta das chamadas dívidas ocultas.

Os doadores do Orçamento do Estado moçambicano condicionam o reatamento da ajuda a um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e esta entidade diz que só irá retomar a assistência financeira ao país após a divulgação integral do relatório de auditoria à dívida pública.

 

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