Operadora brasileira Oi agrava prejuízo para 950 ME até junho

O prejuízo da brasileira Oi, detida em 27,49% pela Pharol (antiga PT SGPS), aumentou para 3,5 mil milhões de reais (950 milhões de euros) no primeiro semestre face ao período homólogo de 2016.

Operadora brasileira Oi agrava prejuízo para 950 ME até junho

O prejuízo da brasileira Oi, detida em 27,49% pela Pharol (antiga PT SGPS), aumentou para 3,5 mil milhões de reais (950 milhões de euros) no primeiro semestre face ao período homólogo de 2016, foi hoje anunciado.

Em comunicado enviado pela Pharol à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a operadora de telecomunicações brasileira — que só no segundo trimestre viu as perdas aumentarem em mais de 300%, para 3,3 mil milhões de reais (cerca de 895 milhões de euros) — atribui o agravamento do prejuízo ao “impacto do câmbio no resultado financeiro”, já que “encerrou as suas operações de ‘hedge’ em função da recuperação judicial”.

No primeiro trimestre, a Oi tinha conseguido reduzir as perdas em 89% em termos homólogos, para 200 milhões de reais (cerca de 58 milhões de euros).

Até junho, o EBITDA (resultados antes de impostos, juros, amortizações e de apreciações) da operadora brasileira aumentou 4,3% face ao período homólogo, para 3,34 mil milhões de reais (906 milhões de euros), tendo a margem EBITDA progredido em 3,7 pontos percentuais, para 27,8%.

Esta melhoria dos indicadores operacionais é atribuída pela empresa a “iniciativas operacionais com foco em ações preventivas e de produtividade, evolução do modelo de gestão de atendimento e digitalização”.

“Como resultado da melhoria de eficiência, a Oi apresentou redução de custos operacionais de 14,1% [no segundo trimestre] ‘versus’ o segundo trimestre de 2016 e de 4,2% ‘versus’ o primeiro trimestre de 2017”, destaca. No acumulado até junho, os custos operacionais recuaram 12%.

Quanto à receita líquida total, recuou 9,6% nos primeiros seis meses do ano, para perto de 12 mil milhões de reais (3.254 milhões de euros), tendo a operadora encerrado o semestre com uma dívida superior a 12 mil milhões de euros, mais 7,5% do que no período homólogo.

Quanto ao plano de recuperação judicial em curso, a Oi diz que “segue evoluindo dentro da normalidade, mesmo com a complexidade do processo”.

 

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