Lisboa e Porto com 13.183 mil processos de licenciamento de casas em 2017 e 2018
Lisboa e Porto registaram 13.183 fogos que entraram em processo de licenciamento em 2017 e 2018, num total de 1.706 projetos residenciais.
Lisboa e Porto registaram 13.183 fogos que entraram em processo de licenciamento em 2017 e 2018, num total de 1.706 projetos residenciais, de acordo com dados da consultora Confidencial Imobiliário.
Em comunicado, a consultora adianta que Lisboa conta com o maior número de licenciamentos e projetos na área residencial, com uma carteira que “nesse período de dois anos ascendeu a 7.517 num total de 876 projetos”. O Porto, por sua vez, “registou a entrada de 5.666 fogos em processo de licenciamento, um volume que se distribui por 830 projetos residenciais”, segundo a Confidencial Imobiliário.
Analisando os dados referentes ao Porto, a consultora conclui que a reabilitação domina na cidade, “concentrando dois terços dos projetos contabilizados nestes dois anos (66%, ou seja, 550 projetos) e cerca de metade dos fogos (51%, ou seja, 2887 unidades). A construção nova gera, assim, 2.779 fogos distribuídos por 280 projetos”, refere a Confidencial Imobiliário.
Por outro lado, “são os fogos de pequena dimensão (T0 e T1) que predominam” na carteira em desenvolvimento no concelho, “concentrando 62% das unidades nos últimos dois anos, o que não é alheio ao facto de quase metade (42%) de toda a carteira do concelho nesse período se concentrar na zona da Baixa e Centro Histórico”, refere a mesma fonte.
Estes dados são apurados pela Confidencial Imobiliário graças à base de dados ‘Pipeline’ Imobiliário, um sistema estatístico tem por base os pré-certificados energéticos emitidos pela ADENE — Agência para a Energia, que são obrigatórios em todos os projetos.
Esta semana, a APEMIP – Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal divulgou que as vendas de casas em Portugal aumentaram 7,6% no primeiro trimestre, face ao período homólogo, para 43.826 alojamentos familiares transacionados.
Estes valores, compilados pelo gabinete de estudos da entidade, são ainda assim inferiores em 5,6% em relação ao trimestre anterior. Entre janeiro e março de 2019, o valor das vendas ascendeu aos 6,1 mil milhões de euros, um aumento de 12,9% face a igual período de 2018, indicou a entidade.
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