Portugal colocou 1.100 ME em dívida de curto prazo a taxas de juro mais baixas
Portugal colocou hoje 1.100 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro a três e a 11 meses, a taxas de juro médias ainda mais negativas do que as dos anteriores leilões comparáveis.
Portugal colocou hoje 1.100 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro a três e a 11 meses, a taxas de juro médias ainda mais negativas do que as dos anteriores leilões comparáveis, foi anunciado.
Segundo a página da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) na agência Bloomberg, a 11 meses foram colocados 800 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro (BT) à taxa de juro média de -0,393%, de novo negativa e inferior à registada em 18 de outubro de 2017, quando foram colocados 950 milhões de euros à taxa de juro média de -0,325%.
A três meses foram colocados 300 milhões de euros em BT à taxa média de -0,417%, mais negativa do que a verificada também em 18 de outubro, quando foram colocados também 300 milhões de euros a -0,389%.
A procura atingiu 1.435 milhões de euros para os BT a 11 meses, 1,79 vezes superior ao montante colocado, e 1.070 milhões de euros para os BT a três meses, 3,57 vezes o montante colocado.
O IGCP tinha anunciado a realização de dois leilões de BT com maturidades em 18 de maio de 2018 (três meses) e 18 de janeiro de 2019 (onze meses), com um montante indicativo global entre 1.000 milhões e 1.250 milhões de euros.
Esta é a segunda vez este ano que o IGCP vai ao mercado para emissões de curto prazo, sendo que até ao final do trimestre estão previstos mais dois leilões de BT.
Segundo o Programa de Financiamento de 2018, a agência liderada por Cristina Casalinho conta lançar os dois leilões de BT em 21 de março, a seis meses e a um ano, com um montante indicativo global entre 1.250 milhões e 1.500 milhões de euros.
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