Recuperação de comboios em alternativa à compra poupou dezenas de ME à CP nos últimos meses
A CP — Comboios de Portugal investiu 6,5 milhões de euros no último ano e meio na recuperação de material circulante que, se fosse comprado novo, custaria entre 70 a 80 milhões de euros, afirmou hoje o presidente.
A CP — Comboios de Portugal investiu 6,5 milhões de euros no último ano e meio na recuperação de material circulante que, se fosse comprado novo, custaria entre 70 a 80 milhões de euros, afirmou hoje o presidente.
“Nestes últimos 18 meses recuperámos 11 carruagens convencionais, três locomotivas ‘diesel’, sete locomotivas elétricas e cinco unidades múltiplas elétricas quádruplas. O investimento na recuperação deste material circulante foi de cerca de 6,5 milhões de euros e, se estes veículos fossem comprados novos hoje pela CP, mesmo levando em consideração a sua antiguidade e o facto de já não serem o estado da arte em termos de tecnologia, custariam mesmo assim entre 70 a 80 milhões”, disse Nuno Freitas durante a conferência ‘online’ “Portugal Railway Summit 2021”.
“Portanto por bastante menos de 10% do investimento em material circulante novo, nós conseguimos recuperar muitos veículos para o serviço”, acrescentou.
Defendendo que “os comboios são como os aviões”, o presidente da CP afirmou que “não há comboios velhos”, mas sim “comboios bem mantidos e mal mantidos”.
“E, se o comboio for bem mantido, é capaz de cumprir a sua função por muitos anos”, assegurou.
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