A renda da casa em Portugal continental continua 2,4% acima do mesmo período de 2019, mas nos grandes centros populacionais do País, Lisboa e Porto, a situação é diferente. Na capital, as rendas estão muito abaixo do que no passado e no Porto praticamente estão a cobrar-se os mesmos valores. Pelo segundo trimestre, em Lisboa as rendas caem a pique, a maior, aliás, dos últimos dez anos. Segundo a Confidencial Imobiliário, os valores contratados na capital desceram 6,9% entre abril e junho, e 8,7% em termos homólogos.

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Renda da casa em Lisboa sofre queda mais acentuada da última década

A descida de 6,9% – no âmbito do Índice de Rendas Residenciais (IRR), que monitoriza o desempenho das rendas registadas nos contratos de arrendamento – é «a mais acentuada desde que este índice acompanha o comportamento do mercado de arrendamento em Lisboa, em 2010», nota a autora do índice, em comunicado enviado às redações. «Em termos homólogos, só uma vez, no quarto trimestre de 2012, em pleno ciclo recessivo do mercado, se observou uma descida mais vincada, então de 9,1%».

Porto mantém rendas com variação residual

O Porto mantém-se com a renda da casa estável no segundo trimestre, apresentando variação residual de 0,4% face ao trimestre anterior. E em termos homólogos, continua a registar uma variação expressiva, tendo em conta o atual contexto de pandemia, com uma subida de 6,5% face a igual período em 2019. A nível nacional, o mercado também cedeu no segundo trimestre, registando uma «queda em cadeia de 2,8%», sendo também a contração «mais acentuada» desde 2010.

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