Risco de suicídio diminui com aumento do salário mínimo
A conclusão é de uma equipa de cientistas norte-americanos.
O aumento do salário mínimo tem a capacidade de diminuir o risco de suicídio. De acordo com o Dinheiro Vivo, a conclusão é de uma equipa de cientistas norte-americanos que analisou os números dos suicídios no país entre os anos de 1990 e 2015 e cruzou, depois, os dados relativos ao salário mínimo nacional.
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Segundo o resultado publicado no Journal of Epidemiology and Community Health, cada dólar de aumento no salário mínimo levou a uma redução de 3,4% a 5,9% no número de suicídios entre adultos com ensino secundário ou menos.
Cientistas estimaram uma redução de 3,5% a 6% no número de suicídios para cada aumento de um dólar
No período em causa, 399.206 pessoas com ensino secundário ou menos habilitações cometeram suicídio em comparação com 140.176 pessoas com certificado universitário. Os cientistas estimaram uma redução de 3,5% a 6% no número de suicídios para cada aumento de um dólar, em idades entre os 18 e os 64 anos, com ensino secundário ou menos, mas não encontraram nenhum efeito nos trabalhadores com nível escolar superior.
Mesmo não sendo capazes de estabelecer uma causa, os investigadores sublinham que as suas descobertas são «consistentes com a noção de que políticas projetadas para melhorar os meios de subsistência de indivíduos com menos escolaridade, com maior probabilidade de trabalhar com salários mais baixos e com maior risco de resultados adversos à saúde mental, podem reduzir o suicídio», acrescentando que as conclusão «também sugerem que os potenciais efeitos protetores de um salário mínimo mais alto são mais importantes durante períodos de elevado desemprego».
Texto: Joana Ferreira
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