Galamba considera pedido de demissão da oposição como “ato de desespero”
O ministro das Infraestruturas, João Galamba, garantiu hoje estar “absolutamente focado” no seu trabalho, desvalorizando os ataques da oposição que pede a sua demissão, considerando-os como “ato de desespero”.
Em declarações aos jornalistas após a cerimónia de lançamento da segunda fase de modernização do terminal de contentores de Alcântara, em Lisboa, o ministro garantiu estar focado no seu trabalho “como a cerimónia de hoje o demonstrou”. João Galamba considerou como “um ato de desespero” as tentativas da oposição em pedir a sua demissão, adiantando encarar com “naturalidade e total indiferença”, garantindo não ter voltado a pensar em pedir demissão.
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“As pessoas podem dizer o que quiserem, mas a realidade sobrepõe-se àquilo que as pessoas dizem”, salientou. “O PSD pode dizer o que quiser. É natural que se foque apenas no último ponto [da comissão parlamentar de inquérito à TAP] e já foi tudo dito. Já o disse várias vezes, qualquer pessoa que veja detalhadamente a minha audição e a do secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro perceberá isso mesmo”, reiterou João Galamba.
O secretário-geral do PSD, Hugo Soares, pediu a demissão de João Galamba depois da audição do secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, António Mendonça Mendes, que relatou uma versão diferente da do ministro das infraestruturas na comissão parlamentar de inquérito (CPI) à TAP. Questionado ainda pelos jornalistas sobre a acusação de ter mentido na CPI, João Galamba respondeu perentoriamente: “Eu não menti”.
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