Utiliza a Ponte 25 de Abril? A circulação vai ser cortada
As obras na travessia que liga o centro da cidade de Lisboa e a margem sul do Tejo vão durar cerca de 2 anos e obrigar a «cortes totais» no trânsito.
As obras na Ponte 25 de Abril, com início no final de 2018 e a duração de dois anos, vai obrigar a cortes de trânsito em maio e outubro de 2019, segundo o presidente das Infraestruturas de Portugal (IP).
António Laranjo foi ouvido esta quarta-feira na comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas, por requerimento oral do PS, sobre um estudo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) relativo ao estado de conservação da Ponte 25 de Abril (entre Lisboa e Almada, no distrito de Setúbal) e que aponta a necessidade de intervenções na infraestrutura.
“Estão definidos no contrato de empreitada, cujo concurso está a decorrer, quatro cortes totais de sentido de trânsito”, disse António Laranjo.
Segundo o responsável, as interrupções vão acontecer sempre de madrugada, incidindo sobretudo nos fins de semana, de forma a “minimizar o impacto no tráfego da ponte”.
No sentido norte-sul, o corte ocorre nos dias 18 e 19 de maio de 2019 (00:30-08:30) e em 13 e 28 de outubro.
Já no sentido contrário, sul-norte, as interrupções estão previstas para o fim de semana de 11 e 12 de maio, além de 12 e 19 de outubro.
O responsável explicou ainda que o tráfego ferroviário não sofrerá qualquer perturbação, já que os cortes de catenária vão ocorrer entre as 01:30 e as 05:00, altura em que não há circulação de comboios.
A Ponte 25 de abril vai ser alvo durante dois anos de trabalhos de manutenção, orçados em 18 milhões de euros, segundo a IP.
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“Recentemente, dois relatórios [do Instituto de Soldadura e Qualidade e do Laboratório Nacional de Engenharia Civil] indicaram a necessidade de realização de obras a curto prazo, confirmando a programação previamente definida pela Infraestruturas de Portugal. Face à urgência identificada nesses relatórios, o Ministério das Finanças aprovou, prontamente, as respetivas portarias de extensão de encargos”, informou o Ministério das Finanças, num comunicado.
A lei do Orçamento do Estado para 2018, acrescentou, previa já os “montantes necessários” à intervenção na infraestrutura.
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