Wall Street | Bolsa nova-iorquina encerra com índices emblemáticos em níveis recorde
A bolsa nova-iorquina encerrou com os seus índices emblemáticos em terrenos positivos inéditos, alicerçados no desempenho das ações dos setores da energia e tecnologia.
A bolsa nova-iorquina encerrou hoje com os seus índices emblemáticos em terrenos positivos inéditos, alicerçados no desempenho das ações dos setores da energia e tecnologia.
Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average valorizou 0,40% (98,67 pontos), para as 24.922,68 unidades. O índice alargado S&P500 fechou mesmo pela primeira vez acima dos 22.70 pontos, depois de avançar 0,64% (17,25), para as 2.713,06 unidades. O Nasdaq, por seu turno, subiu 0,84% (58,63), para os 7.065,53 pontos.
Os valores da energia lideraram a tendência, com um ganho de 1,53% apresentado pelo subíndice que os junta no seio do S&P500, favorecidos por uma nova subida dos preços do petróleo norte-americano, que está em máximos desde 22014, sustentado por uma vaga de frio nos EUA e tensões no Irão
“O preço do petróleo situa-se no que designaria por um ‘intervalo doce’, entre os 45 e os 65 dólares. Suficientemente barato para assim permanecer para as empresas (fora do setor petrolífero) e suficientemente elevado para que as empresas petrolíferas possam ganhar dinheiro”, comentou Nate Thooft, de Manulife Asset Management.
Por exemplo, os dois pesados do setor, Chevron e ExxonMobil, valorizaram respetivamente 0,71% e 1,96%, tal como as empresas de serviços petrolíferos Schlumberger (2,60%) e Halliburton (1,79%).
Este setor “está a impor-se em Wall Street” neste início de ano, segundo Peter Cardillo, da First Standard Financial, depois de o subíndice que junta estes títulos no S&P500 ter recuado 3,8% em 2017, que compara com uma progressão deste índice de 19,42%.
Os valores tecnológicos continuaram, ao mesmo tempo, a brilhar “ao ritmo observado em 2017”, segundo Thooft, com o subíndice que os reúne no S&P500 a ganhar 1,09%
Na frente da macroeconomia, os investidores acolheram com entusiasmo a subida das despesas de construção nos EUA, em novembro, bem como a progressão acima do esperado do índice ISM da atividade na indústria em dezembro.
“Estes dados sugerem que a Economia está a crescer a um ritmo mais rápido do que antecipado”, comentou Cardillo, acrescentando que “a reforma fiscal deveria aumentar as despesas de investimento das empresas” e dinamizar um pouco o crescimento.
Aprovada no final do ano passado, esta reforma vai fazer descer a taxa de impostos sobre as empresas, de 35% opara 21%.
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