Wall Street fecha sem rumo num mercado com baixo volume de negócios após o Natal

A bolsa de Nova Iorque encerrou hoje sem rumo, à procura de encontrar um verdadeiro impulso num mercado sem estímulos, com um baixo volume de negócios no dia seguinte ao Natal.

Wall Street fecha sem rumo num mercado com baixo volume de negócios após o Natal

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones ganhou 0,07%, o tecnológico Nasdaq perdeu 0,05% e o abrangente S&P 500 perdeu 0,04%.

“O mercado alternou entre pequenas perdas e pequenos ganhos ao longo do dia”, sublinhou à agência France-Presse (AFP) Steve Sosnick, da Interactive Brokers, destacando que o dia “não foi agitado”.

Depois de abrirem em baixa, a maioria das gigantes da bolsa continuaram no mesmo caminho, incluindo Nvidia (-0,26%), Amazon (-0,87%), Microsoft (-0,28%), Alphabet (-0,24% ), Meta (-0,72%) e Tesla (-1,76%).

Por outro lado, a Apple (+0,36%) conseguiu terminar no ‘verde’, com as ações a atingirem mesmo o seu nível histórico mais elevado durante a sessão, nos 260 dólares, impulsionadas pela confiança dos investidores.

Além disso, “as pequenas ações recuperaram ligeiramente”, frisou ainda Sosnick.

Segundo o analista, “esta não é uma subida significativa, mas o melhor desempenho do dia é certamente o do índice Russell 2000”, que reúne 2.000 PME.

Em termos de indicadores, o mercado norte-americano não reagiu verdadeiramente à publicação, hoje de manhã, dos pedidos semanais de subsídio de desemprego, que se situou nos 219 mil na semana passada, contra os 225 mil esperados, segundo o consenso das opiniões recolhidas pela Market Watch.

No entanto, estes números continuam a ser “um elemento positivo para a economia”, de acordo com Sosnick.

A gigante automóvel japonesa Honda terminou em grande na bolsa nova-iorquina (+4,11%), ainda impulsionada pela abertura de negociações na segunda-feira sobre uma fusão com a sua compatriota Nissan.

O seu objetivo é combinar forças para negociar a mudança estratégica para a eletricidade, dominada pela norte-americana Tesla e os grupos chineses, com a BYD na liderança.

DMC // MAG

By Impala News / Lusa

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